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Melhor condição social melhora nota no Enem

Dourados News - 13 de julho de 2004 - 15:48


Estudo do Ministério da Educação mostrou que ter acesso a atividades extracurriculares pode representar uma diferença significativa no desempenho escolar do estudante brasileiro. Possuir bens de consumo como televisão, carro e telefone também são fatos comuns aos jovens que apresentaram melhor desempenho.

Os dados fazem parte de um conjunto de indicadores, relacionados às condições socioeconômicas dos alunos elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) a partir do cruzamento dos resultados do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2003 e das respostas dos participantes ao questionário socioeconômico do exame.

O maior impacto, de acordo com o estudo, foi verificado no indicador bem-estar residencial. Estudantes que vivem em famílias com bens associados ao poder socioeconômico, como televisão, computador, acesso à Internet, carro e telefone, chegam a obter média de 22 pontos (63 a 41) a mais do que os estudantes que não os possuem ou têm pouco acesso a estes produtos.

A média na prova objetiva do Enem dos estudantes que freqüentaram cursos de língua estrangeira, informática e pré-vestibular, por exemplo, foi de até 17 pontos acima da alcançada por aqueles que tiveram pouca ou nenhuma oportunidade de fazer esses cursos. Numa escala de zero a cem, a pontuação média no primeiro caso foi de 62 e, no segundo, 45.

A pesquisa também relata a influência do bem-estar residencial, dos hábitos de leitura, dos aspectos da escola e do interesse do aluno por assuntos atuais na pontuação no Enem. A média geral do alunos que fizeram o Enem em 2003 foi de 49,5 na prova objetiva. No ano passado, 1,3 milhão de estudantes responderam ao exame.

O estudo do Inep também revela uma diferença de sete pontos na média entre os alunos que lêem, com freqüência, jornais, revistas e livros e aqueles que não têm esse costume. Na análise desse aspecto, a média dos participantes nos níveis mais baixos de leitura foi de 46 e de quem se posicionou nos patamares mais elevados, 53.


Redação Terra

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