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Medidas tentam agilizar trabalho da CPI dos Correios

Luciana Vasconcelos / ABr - 22 de julho de 2005 - 15:07

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga denúncias de corrupção nos Correios, senador Delcídio Amaral (PT-MS), disse hoje (22) que a comissão tenta encontrar formas de agilizar os trabalhos.

De acordo com o presidente, uma das medidas que serão tomadas é a divisão dos parlamentares e técnicos em grupos por assunto. "Nós teríamos celeridade e ao mesmo tempo teríamos áreas de responsabilidade que prestariam conta ao relator da CPI", explicou.

Até agora, conforme informou o relator da CPMI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), já foram aprovados requerimentos para que 44 pessoas sejam ouvidas. Há 50 outros requerimentos aguardando aprovação. Nesse momento, segundo ele, é preciso repassar todos os nomes e verificar quais devem ser ouvidos impreterivelmente. "Não temos objeção que nada se realize, queremos sistematizar", disse.

Delcídio Amaral informou também que a CPMI tem contado com apoio de funcionários do Banco do Brasil para o trabalho de análise da movimentação financeira das empresas do empresário mineiro Marcos Valério.

O senador revelou que já chegaram à CPMI mais de 10 caixas de documentos e nem todas foram abertas. Uma das estratégias da investigação, segundo Delcídio, é identificar a origem e o destino das contas de Marcos Valério no Banco do Brasil, no Banco Rural e em outras instituições bancárias.

Uma outra medida adotada pelo presidente da CPMI para dar mais agilidade ao trabalho foi reforçar com mais profissionais as equipes responsáveis pela análise dos documentos. O senador afirmou que já foi pedido o aumento no número de auditores do Tribunal de Contas da União (TCU).

"Vamos também trabalhar ainda mais afinados nas investigações com a Polícia Federal, que tem agilidade, tem estrutura para fazer esse tipo de investigação", disse.

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