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Medidas mais drásticas para conter queda do dólar teriam "efeitos colaterais", diz Mantega

Luciene Cruz e Wellton Máximo, Agência Brasil - 06 de abril de 2011 - 20:02

Brasília – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que as medidas anunciadas hoje (06) pelo governo para desestimular a tomada de crédito no exterior e conter a valorização do real não são tomadas como \"pílulas”. As ações têm sido adotadas de acordo com a necessidade do mercado. “Temos um rol de medidas que podemos tomar e procuramos tomar medidas que não interfiram muito na economia. Claro que poderíamos tomar medidas mais drásticas, mas aí começa ter efeito colateral”, disse o ministro.

Mantega acrescentou que a medida que objetiva reduzir o ingresso de dólares no país visa a conter o consumo, mantendo o investimento. \" Restringir muito o crédito no exterior pode afetar investimento, temos que ser cautelosos. Tomo a medida e vejo o resultado, não queremos comprometer investimento, de modo que a economia não tenha retração”, completou.

Por esse motivo, as ações têm sido anunciadas por etapas. “Pra você calibrar isso, não é fácil. Prefiro errar pra menos no inicio do que pra mais, e a gente vai corrigindo. Medida que dose o remédio, que não tem efeito colateral porque, senão, conserta uma coisa e estraga outra. É por isso que a gente vai fazendo, [medidas] não são pilulas”, finalizou.

Edição: Vinicius Doria

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