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Médicos testam novo soro antiofídico em pó
Médicos da Fundação de Medicina Tropical do Amazonas, órgão do governo estadual, iniciaram anteontem os testes com um soro antiofídico em pó em pessoas mordidas por serpentes.
O soro em pó começou a ser desenvolvido pelo Instituto Butantan e pelo Instituto de Biologia do Exército Brasileiro, em 2000. A medicação tem ação trivalente, neutralizando o efeito do veneno da jararaca, da surucucu e da cascavel, e deve ser usada principalmente em pessoas acidentadas em regiões de difícil acesso.
Segundo o capitão-médico infectologista Iran Mendonça, 43, do Instituto de Biologia do Exército, o soro antiofídico em pó não precisa de refrigeração (o soro atualmente em uso precisa ser mantido entre 2ºC e 8ºC), resiste em temperatura ambiente de até 56ºC e tem validade de oito anos.
Como o soro é produzido a partir de proteína de cavalo, é necessário que sua aplicação seja acompanhada por um médico.