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MEC libera consulta aos resultados do Enade 2005

09 de agosto de 2006 - 16:07


O Ministério da Educação (MEC) disponibilizou nesta quarta-feira os resultados da edição 2005 do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Os números podem ser conferidos na página eletrônica do Enade (http://enade2005.inep.gov.br).

Nesta edição está disponível um conceito que indica o efeito dos cursos no nível de conhecimento dos estudantes. Agora, é possível avaliar a qualidade de um curso com base na diferença do desempenho esperado e do observado obtido por ingressantes (alunos do primeiro semestre) e concluintes (que estão terminando o curso superior).

Além das notas nas provas (formação geral e conteúdo específico), estão sendo divulgados, para cada um dos cursos de graduação avaliados no Enade de 2005, o conceito médio dos estudantes e um indicador de diferença entre o desempenho esperado e o observado (IDD). Esse indicador é a diferença entre o desempenho obtido e o estimado dos concluintes de um curso. A estimativa parte da avaliação dos alunos ingressantes.

O Enade de 2005 avaliou 277.476 estudantes de 5.511 cursos de graduação pertencentes a 20 áreas do conhecimento - arquitetura e urbanismo, biologia, ciências sociais, computação, engenharias (distribuídas em oito grupos), filosofia, física, geografia, história, letras, matemática, pedagogia e química.

Sul e Nordeste têm maior percentual de cursos com bom desempenho Do total de cursos avaliados, na escala de 1 a 5, 27% obtiveram conceitos 4 e 5 (os mais altos); 20%, conceitos 1 e 2 (os mais baixos); 53%, conceito 3 (médio).

As regiões Sul e Nordeste apresentaram o maior percentual de conceitos altos. Respectivamente, 29,9% e 29,8%. Norte e Centro-Oeste tiveram os maiores percentuais de conceitos baixos - 31,4% e 28,5%.

Os cursos das instituições de educação superior públicas apresentaram melhores conceitos em relação ao setor privado. As universidades federais concentraram 56,3% dos conceitos mais altos e as estaduais, 40,6%.

Os maiores percentuais de conceitos baixos foram registrados nas instituições privadas (23,3%) e nas municipais (37,5%).



Redação Terra

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