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MEC inicia programa de informática para alunos especiais

Agência Brasil - 21 de janeiro de 2004 - 09:05

O Ministério da Educação está implantando laboratórios de informática em 60 escolas públicas municipais e estaduais que atendem alunos com necessidades educacionais especiais. Com os equipamentos adquiridos em 2003, o Programa Nacional de Informática na Educação Especial (Proinesp) vai chegar a 9.702 estudantes matriculados no ensino fundamental.

A Secretaria de Educação Especial (Seesp) investiu mais de R$ 1,5 milhão na compra de computadores, impressoras em Braille, fones de ouvido, monitores de vídeo, material pedagógico e mobiliário especiais, entre outros. Os equipamentos serão distribuídos até março.

Para receber o material, a Seesp selecionou as escolas que apresentaram matrículas de alunos especiais e manifestaram interesse em ter o seu laboratório de informática. “Tomamos o cuidado de escolher instituições de ensino em todos os estados”, afirmou a assessora técnica da Seesp, Marilene Pedrosa Leite. A Secretaria deu prioridade às instituições de ensino que não dispõem de laboratórios.

Após receber os equipamentos, cada escola vai indicar dois professores para participarem de curso de capacitação com duração de 140 horas, sendo 20 horas de aulas presenciais e 120 horas a distância. O modelo de capacitação será semelhante ao do Programa Nacional de Informática (Proinfo) da Secretaria de Educação a Distância, incluindo uma parte específica sobre alunos especiais. Além dos 120 educadores indicados pelas escolas que estão recebendo os equipamentos, a Seesp vai capacitar 208 professores incluídos no programa em 2002.

O tamanho do laboratório leva em consideração o número de matrículas de alunos especiais. São 16 laboratórios do grupo A, destinados a escolas com mais de 200 matrículas; 14 laboratórios do grupo B, enviados a instituições de ensino com matrículas entre 100 e 200 alunos especiais; e 30 do grupo C, para aquelas com menos de cem matrículas.

Estímulo

O Proinesp assegura o uso pedagógico de tecnologias de informação e comunicação com o objetivo de melhorar a qualidade das atividades educacionais, além de estimular o atendimento de alunos com necessidades especiais pelas escolas. Os laboratórios de informática permitem que os estudantes interajam e se comuniquem com outros, sejam quais forem as suas deficiências.

Desenvolvido desde 1999, o programa destinou equipamentos para a formação de laboratórios em 228 instituições privadas mantidas por organizações não-governamentais, como a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e a Sociedade Pestalozzi, entre outras que atendem a crianças com necessidades especiais. Em 2003, a titular da Secretaria de Educação Especial, Claúdia Pereira Dutra, deu prioridade às escolas públicas.

As informações são do Ministério da Educação

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