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MEC distribuirá bolsas para universitários negros

MEC - 21 de março de 2005 - 15:25

O Programa Brasil Afroatitude do Ministério da Educação (MEC) vai distribuir 500 bolsas de estudos de R$ 241 para alunos negros, destinadas a dez universidades que já tem o programa de cotas para negros, entre federais e municipais.

Os recursos são para desenvolver pesquisas relacionadas à situação social, econômica e cultural dos afrodescendentes e à aids. A idéia é incentivar as universidades a adotarem as cotas e também favorecer os cerca de 500 alunos que entraram no ensino superior por meio das cotas. Em entrevista à Rádio Nacional, a consultora de Ações Afirmativas da Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação, Déborah Santos, informou que foram destinadas 50 bolsas para cada universidade.

De acordo com Déborah, o programa é uma forma de permanência dos alunos nas escolas. "Com essa pequena ajuda será possível custear provavelmente o transporte ou os livros. O valor dessa bolsa é definido pela Capes e é o valor máximo pago por bolsa para alunos de iniciação científica", disse.

O rendimento escolar e o projeto apresentado pelos alunos serão alguns dos critérios para seleção. Segundo a secretária, cada universidade desenvolveu um projeto e os coordenadores farão a seleção desses 50 alunos universitários. Ela afirma que o critério será sócio-econômico.

"Consideramos estas bolsas muito importantes, porque não adianta conseguirmos dar acesso a uma grande quantidade de alunos de escolas públicas, que sabemos que têm uma carência financeira, e depois não conseguirmos mantê-los na universidade", ressaltou a consultora. Segundo ela, o desempenho destes alunos é maior do que o de outros alunos.

As universidades que participam do programa atualmente são: a Universidade Estadual da Bahia (Ueba), a Universidade Federal da Bahia (UFBA), a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Estadual de Londrina (UEL), a Universidade Federal de Alagoas (UFal), a Universidade Estadual de Mato Groso do Sul (UEMS), a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), a Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

O programa foi lançado no dia 1º de dezembro de 2004 e atualmente é coordenado pelos Ministérios da Saúde e Educação e pelas Secretarias Especiais de Direitos Humanos e Promoção da Igualdade Social.

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