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Mato Grosso do Sul tem quase 70 mil servidores; 31% inativos

Noticias MS - 28 de julho de 2015 - 03:12

O secretário de Administração e Desburocratização Carlos Assis conversa com o diretor-presidente das emissoras do Estado, Bosco Martins (Foto: Rogério de Medeiros)
O secretário de Administração e Desburocratização Carlos Assis conversa com o diretor-presidente das emissoras do Estado, Bosco Martins (Foto: Rogério de Medeiros)

Campo Grande (MS) – Mato Grosso do Sul tem um quadro de 69.850 servidores, mas apenas 48.137 são ativos. Os números fazem parte do Censo Funcional realizado pela Secretaria de Administração e Desburocratização e foram divulgados em primeira mão pelo secretário Carlos Alberto de Assis durante entrevista ao Jornal do Rádio, da 104 FM, e Jornal da TVE. O levantamento foi entregue na última sexta-feira (27) ao governador Reinaldo Azambuja.


De acordo com o secretário de Administração e Desburocratização, são 48.137 servidores ativos e 21.713 inativos (aposentados e pensionistas e militares da reserva). Para o governo, o quadro não está inchado e não é o ideal em razão das demandas do serviço público. Há escassez de funcionários nas áreas essenciais, como saúde, educação e segurança pública.

Carlos Alberto disse na Rádio e TV Educativa (RTVE) que o Censo Funcional proporcionou uma radiografia do funcionalismo, o que permite ao governo projetar melhor os concursos públicos. Uma informação importante apurada no levantamento é a idade média dos servidores, entre 30 e 40 anos. “Apuramos também que a maioria possui curso superior e grande parte tem doutorado. Seguramente podemos afirmar que o Estado tem um quadro de servidores qualificados”, destacou o secretário de Administração e Desburocratização.

Recadastramento

O secretário Carlos Assis informou que o recadastramento já foi encerrado e 541 servidores não responderam ao questionário. Esses servidores estão com o pagamento bloqueado. O recadastramento foi determinado pelo governador Reinaldo Azambuja para apurar número de funcionários cedidos para órgãos de outros poderes ou à disposição do Governo do Estado.

Economia

Carlos Alberto de Assis informou também que “por orientação do governador Reinaldo Azambuja a Secretaria de Administração segue adotando medidas para reduzir o custeio da máquina administrativa”. Ele destacou, na entrevista ao Jornal do Rádio e Jornal da TVE que no caso da redução do ICMS do diesel, por exemplo, o Estado terá economia mensal de R$ 95 mil. A redução já foi acertada com a fornecedora do governo.


Carlos Alberto de Assis, secretário de Administração e Desburocratização
“Quando aumentam os preços dos combustíveis, as empresas correm para pedir aumento no valor do contrato, então quando reduz, tem que funcionar da mesma forma. É determinação do governador Reinaldo Azambuja economizar, gastar menos e comprar melhor”, observou o secretário, destacando que as medidas de desburocratização passam por todas as áreas do governo, para tornar o Estado leve e mais ágil.

Em conversa com o diretor-presidente da RTVE, jornalista Bosco Martins, o secretário de Administração e Desburocratização assegurou que a redução de imposto sobre o diesel, além de garantir economia ao Estado, terá reflexo na arrecadação, já que a queda do preço do combustível nas bombas implicará no aumento do consumo. Por causa da tributação, mais elevada em relação a outros Estados, as transportadoras vinham optando em abastecer a frota fora do Estado.

A redução foi de R$ 0,14 para o litro do diesel e de R$ 0,10 em relação à gasolina. Por mês, a frota do governo consome em torno de 450 mil litros de combustíveis.

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