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Marisa quer concluir trabalho da CPI até junho

04 de março de 2008 - 15:45

A senadora Marisa Serrano (PSDB), indicada pela oposição para a presidência da CPI mista dos Cartões Corporativos, disse nesta terça-feira que vai defender a conclusão das investigações sobre o uso irregular dos cartões por integrantes do governo federal em 90 dias. Marisa afirmou que, em ano eleitoral, dificilmente a comissão terá avanços no segundo semestre de 2008.

"O roteiro vai depender do relator. Vamos adequá-lo ao tempo, já que é ano eleitoral. É difícil a partir de julho manter a CPI trabalhando. Vamos tentar concluir os trabalhos em 90 dias", afirmou. A senadora disse que pretende se reunir amanhã com o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) --indicado pelos governistas para relator da CPI-- para traçar o roteiro de trabalhos da comissão.

A expectativa da senadora é que, na semana que vem, a comissão possa dar início às investigações. "Nós fomos colegas de Câmara, tenho as melhores informações sobre o deputado Luiz Sérgio. Amanhã cedo poderemos traçar o roteiro para a instalação da CPI na semana que vem."

A futura presidente da CPI evitou comentar o impasse, provocado pelo PT, para a sua indicação ao cargo. Os petistas haviam sugerido trocar com a oposição a relatoria da comissão pela presidência, pois avaliam que no comando dos trabalhos os governistas teriam maior autonomia para conduzir as investigações. Após a pressão do Palácio do Planalto e do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), os petistas desistiram da troca e mantiveram o acordo firmado com o PSDB para que a oposição fique na presidência da CPI.

A expectativa de Marisa é que a comissão seja instalada até sexta-feira, com o início dos trabalhos na semana que vem. Superado o impasse em torno da presidência da CPI, os líderes partidários devem acelerar a indicação dos integrantes da comissão. Segundo Serrano, o prazo para as indicações termina esta noite.

"Para começarmos os trabalhos, dependemos da indicação dos nomes para a composição da CPI", afirmou. O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), disse hoje acreditar que a comissão será instalada nos próximos dias porque "quase todos os membros" já foram indicados pelos partidos. "Não há mais razão para não instalar essa CPI", defendeu.

A oposição foi rápida na indicação de sua tropa de choque. DEM e PSDB escolheram parlamentares com perfil de embate para evitar que os governistas, com maioria na comissão, blindem o Palácio do Planalto nas apurações.

O DEM indicou os senadores Demóstenes Torres (GO) e Antônio Carlos Magalhães Júnior (BA) para titulares, além do líder José Agripino Maia (RN) e do senador Efraim Morais (PB) como suplentes.

Já o PSDB escolheu os senadores Marisa Serrano (MS) e Marconi Perillo (GO) para titulares e Álvaro Dias (PR) e Flexa Ribeiro (PA) para suplentes.

O PT da Câmara indicou oficialmente os deputados Luiz Sérgio (RJ), Paulo Teixeira (SP), Vignatti (SC) e Nilson Mourão (AC) para integrarem a CPI. No Senado, o partido indicou as senadoras Serys Slhessarenko (PT-MT) e Fátima Cleide (PT-RO) para titulares da CPI.



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