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Mariano reeleito com 2 mil votos à frente de Saulo

Fabiana Silvestre e João Prestes / Campo Grande News - 10 de outubro de 2005 - 16:18

Daniel Pereira
Daniel Pereira

Com o apoio do governador Zeca do PT e das correntes de esquerda do partido, o presidente regional da sigla, Mariano Cabreira, foi reeleito para mais um mandato. Ele conduzirá as articulações políticas com vistas ao projeto político do partido de continuar à frente do Governo do Estado em 2006.

Cabreira obteve 8.235 votos entre os 15.058 petistas que compareceram ontem aos locais de votação do PED (Processo de Eleições Diretas) em Mato Grosso do Sul. O adversário, Saulo Monteiro, que contava com o apoio do senador e pré-candidato do partido ao Governo, Delcídio Amaral, teve 5.826 votos, conforme apurou a comissão organizadora do pleito. No primeiro turno, Cabreira somou 5.463 votos, ou 40,5% do total. Já o segundo colocado, o ex-secretário de Estado, Saulo Monteiro, teve 4.106 votos (30.4%).

Missão – o presidente reeleito do PT disse há pouco, em coletiva à imprensa, que a principal missão agora é “pacificar o partido”, conversando com as lideranças e buscando o “entendimento”. Ele atribui os votos que o elegeram ao acordo firmado com a ala esquerda do PT.

A mesma tática, contudo, não garantiu a vitória à candidata Elza Jorge, em Campo Grande. Também com o apoio da esquerda petista e do senador Amaral, ela obteve apenas 1.731 votos na Capital. Já a estreante vereadora Thaís Helena, que contou com o apoio da bancada do partido na Câmara, foi eleita com 2.216 votos. No primeiro turno, Elza obteve 1.297 votos (40.8%) e Thaís Helena alcançou 1.171 votos (36.8%).

Delcídio candidato – Mariano Cabreira voltou a dizer que o senador Delcídio Amaral só não será candidato ao Governo do Estado se não quiser. Questionado sobre o virtual apoio à candidatura do vice-governador Egon Krakhecke, Cabreira foi cauteloso. “Temos que ver se ele [Egon] quer sair candidato”, disse, lembrando que há “dezenas” de pessoas entre os 35 mil filiados ao partido no Estado “aptas” a ser o candidato petista à sucessão de Zeca. Às vésperas da ala esquerda oficializar apoio à Cabreira, comentários de bastidores davam conta de que o apoio do grupo ao atual presidente teria como condição o apoio de Cabreira à Krakhecke em uma possível prévias disputa interna com o senador Amaral.

Mesmo com o clima acirrado, Cabreira não acredita em rachas no PT. “Vou conversar com todos. Pode haver dores, mas não há derrotados”, disse, referindo-se ao resultado do PED.

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