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Marginal Pinheiros é liberada após protesto de caminhoneiros

Agência Brasil - 02 de julho de 2013 - 11:05

Durou quase duas horas e meia o bloqueio na Marginal Pinheiros, no sentido Rodovia Castello Branco, provocado por um protesto de caminhoneiros que começou às 7h de hoje (2). Somente uma faixa da pista local ficou liberada durante a manifestação. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o congestionamento chegou a 15 quilômetros (km), no trecho entre a Avenida Interlagos e a Ponte Cidade Universitária.

Ainda como reflexo da interdição, a via tinha, por volta das 10h, 7 km de filas até a Rua Américo Brasiliense. O sentido Interlagos da Marginal Pinheiros, que não foi bloqueado pelos caminhoneiros, tinha quase 3 km de engarrafamento no mesmo horário, entre a Rodovia Castello Branco e a Ponte Jaguaré.

Às 10h20, a capital paulista registrava 60 km de congestionamento, sendo a zona sul a pior região, com 29 km. A zona oeste tem 12 km e o centro, 9 km. As regiões norte e leste têm menos lentidão, com 4 km e 6 km, respectivamente.

Por volta das 11h, as ruas que ligam a Cônego Domênico Rangoni ao Porto de Santos – Avenida Augusto Barata (conhecida por Reta do Alemoa) e rua do Adubo – estavam liberadas e o fluxo de caminhões, normalizado.

Durante toda a paralisação, os acessos ao porto, que registra um fluxo de 9,5 mil caminhões por dia, estiveram fechados. De acordo com a Companhia Docas do Estados de São Paulos (Codesp), o embarque e desembarque de cargas não foram prejudicados, pois o armazenamento de contêineres é feito, em média, cinco dias antes. O embarque de produtos à granel, únicos que poderiam ter sido afetados pelas 26 horas de paralisação, já não vinha sendo feito por causa da chuva.

Os caminhoneiros fizeram o protesto contra a Lei 12.619/12 – que regulamenta a profissão de motorista – e a cobrança de tarifas para caminhões por eixos, mesmo quando passam pela praça de pedágio com os eixos suspensos. Eles também reivindicavam redução de 50% na tarifa do pedágio durante a madrugada e a diminuição no preço do óleo diesel por meio de subsídios.

Edição: Talita Cavalcante

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