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Geral

Marcos: 400 jogos pelo Palmeiras

Fábio Finelli - Assessoria de Imprensa SEP - 21 de setembro de 2008 - 10:11

O goleiro Marcos concedeu entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, na Academia de Futebol, e falou sobre a carreira às vésperas de completar o jogo de número 400 com a camisa do Palmeiras. Confira os principais trechos.

Os melhores momentos

"Tudo na minha carreira está devidamente guardado, até mesmo os momentos ruins. Não apagaria nada da minha memória, pois os erros me ajudaram muito nessa vida, inclusive a melhorar em alguns aspectos."

A melhor defesa

"Para o torcedor, o que ficou marcado foi aquele pênalti defendido no chute do Marcelinho. Sou lembrado muito por isso. Mas, pessoalmente, acho que todas as defesas possuem uma importância especial na minha vida. Não escolheria apenas uma."

Palmeiras

"Esse clube me deu tudo e mais um pouco. Estou há 16 anos aqui e sempre fui muito bem tratado. Só tenho que agradecer e, se tem alguém que me deve alguma coisa, sou eu ao Palmeiras. Tentei e continuo tentando retribuindo com minhas atuações dentro de campo. É emocionante passar tudo o que eu já passei aqui."

Títulos

"A Libertadores, pela dimensão que teve, certamente ficou marcada, mas eu não desmereço a Série B, como muitos fazem. Só quem esteve lá dentro de campo sabe o quanto a gente batalhou. Coloco no currículo com muito orgulho. Aquele momento foi muito importante."

Mudanças

"A principal mudança é que hoje eu só tenho platina onde antes era osso (risos). Sinceramente, acho que não mudou muita coisa. Claro que estou mais experiente, e perdi um pouco da minha agilidade. Mas a vontade e a disposição de jogar e ser campeão são as mesmas."

400 jogos

"Eu falo brincando, mas no final do ano passado me considerava um ex-jogador em atividade. Estava encostado, sem perspectiva. Eu não acreditava que poderia chegar a esse número. E para chegar aos 400, só eu sei o quanto sofri. Acho que valeu a pena."

Retorno contra o Guaratinguetá

"Me senti péssimo após aquela partida. Levamos de 3x0, eu não fui bem. Estava mais perdido do que cedo em tiroteio. Na época, pedi paciência, pois tive o respaldo de muita gente. No jogo seguinte, contra o Guarani, fui muito bem. Peguei uma seqüência de jogos e daí deu tudo certo. Por tudo aquilo, agradeço aos amigos, ao Carlos Pracidelli e ao Vanderlei Luxemburgo, que meu deu força, moral e bancou minha permanência."

Entrevistas

"As pessoas falam que eu sou muito sincero, e realmente sou. Por isso às vezes fico sem falar um tempo, porque não consigo me segurar (risos). Acho que a minha vontade de ganhar é igual a de todo mundo, independente do tempo que eu estou aqui. Mas é claro que, com esse tempo, o sentimento que você sente pelo clube acaba aumentando. Eu não gosto de perder, e sei que ninguém gosta. A gente só fica bravo quando perde sem jogar bola. Quando o adversário tem méritos, não tem problema."

Defeitos

"Tenho tantos defeitos que nem é bom falar. Me considero uma pessoa muito impaciente. Não consigo esperar nada, quero sempre fazer as coisas na hora. Acho que esse é o meu pior defeito."

Homenagens

[o goleiro ganhou do lateral-esquerdo Leandro um bolo com três velas formando o número 400] "Todo dia tem alguma homenagem para mim. Todo mundo quer me pegar com isso, estão arrumando algum jeito de eu parar de qualquer maneira, mas não vão conseguir. Não paro de jeito nenhum (risos)."

Futuro

"Tenho contrato até dezembro de 2009, mas não fico pensando nisso. Estou vivendo o dia-a-dia e trabalhando para fazer o melhor. Se eu continuar desse jeito, até posso pensar em renovação. Vou trabalhar para chegar aos 500 jogos.



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