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Marcha pró-volta dos militares reúne só 22 pessoas em Campo Grande

Campo Grande News - 22 de março de 2014 - 16:35

Com faixas e bandeiras do país, manifestantes pedem intervenção militar (Foto: Aliny Mary Dias)
Com faixas e bandeiras do país, manifestantes pedem intervenção militar (Foto: Aliny Mary Dias)

Indignados com o governo Dilma Rousseff, contra o comunismo, a corrupção e a favor da Democracia, 22 campo-grandenses se reuniram em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste) na tarde deste sábado (22) na Capital. Com bandeiras do Brasil e cartazes, o evento segue uma mobilização nacional denominada Marcha da Família com Deus pela Liberdade.

A garoa, o tempo nublado e a falta de divulgação foram alguns dos motivos apontados pelos participantes pela baixa participação dos campo-grandenses. Sem um líder, cada manifestante justificava uma razão diferente para ato, mas o descontentamento com o governo brasileiro é unanimidade.

Vivaldo Luiz tem 66 anos é líder sindical e fez questão de sair de casa para debater ideias e protestar. “Nós somos contra o comunismo e queremos aperfeiçoar a democracia que existe hoje. Temos que nos unir contra a corrupção e a intervenção militar é a única saída”, explica Vivaldo que participou da primeira edição da marcha realizada em 1964 em várias capitais brasileiras.

Para a aposentada Julia D’amore, de 56 anos, o apoio aos militares é um dos objetivos do movimento. “Nós não temos que fazer ativismo só de poltrona, temos que ir para a rua. Somos contra o governo Dilma e não podemos ficar calados diante de tantas coisas erradas. Nós já deixamos de ser democracia há muito tempo, por isso, uma intervenção militar é tão importante”, diz.

Os manifestantes fizeram questão de deixar claro que a intervenção militar não tem ligação com o golpe militar. “Nesse caso é dado um prazo de 90 dias para que os militares assumam o poder e depois de restabelecida a democracia, novas eleições são convocadas”, explica o aposentado Jainor Ribeiro, de 70 anos.

Um dos participantes, o servidor federal Jânio Coelho, de 58 anos, percorreu mais de 134 quilômetros para a mobilização. “Eu soube pela internet e fiz questão de vir. Vivemos em um governo extremamente corrupto e minha vontade é que o Brasil não se torne uma Cuba ou uma Venezuela, quero um país melhor para os meus netos”, completa.

A maior concentração da marcha ocorre em São Paulo, na Praça da República. No evento no Facebook, mais de 2 mil pessoas confirmaram presença.

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