O governador Silval Barbosa está, neste momento, vendo a grande destruição no município de Marcelândia (210 km de Sinop). O incêndio que começou ontem, por volta das 10:30h, destruiu cerca de 15 madeireiras (algumas parcialmente), mais de 100 casas, maquinários, veículos e foi controlado, de acordo com a assessoria do governo do Estado. Parte da cidade ficou cerca de 24 horas, literalmente, em chamas. Os aviões que a Defesa Civil havia locado para ações emergenciais contra queimadas eram esperados ontem à tarde, na cidade, quando as chamas tomaram grandes proporções destruindo tudo o que estava pela frente. Mas só chegaram hoje, por volta das 10:30h, quando o perigo maior passou. Ontem, no final da tarde, uma equipe da Defesa Civil e bombeiros foi ao local e fez algumas ações emergenciais, com abafadores, bombas costais e produtos químicos de combate a incêndio. Mas não foram enviados caminhões bombeiros com água para apagar as chamas. A cidade não tem Corpo de Bombeiros.

\"O governo trabalha agora com o atendimento as pessoas que tiveram as casas queimadas e que necessitam de apoio médico ou assistencial\", informa a assessoria. O secretário chefe da Casa Militar, coronel Antonio de Moraes, a Defesa Civil do Estado, o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Alexandre Coronel estão no local para prestar o apoio ao município. A coordenadoria de Resposta a Desastre da Defesa Civil faz a avaliação do número de pessoas e do tipo de atendimento que elas necessitam, também avalia o tamanho dos estragos na cidade.

De acordo com o cooordenador de Gestão do Fogo, major Marcio Paulo, 34 agentes do Estado estão no local auxiliando no combate ao incêndio. \"Duas aeronaves deverão chegar ainda hoje para auxiliar no combate ou remoção à atingidos pelo incidente, caso necessite. Neste momento, o fogo que passou pela cidade avança em direção a uma área de floresta e de pastagem\", acrescenta a assessoria. Conforme Só Notícias já informou, o fogo começou no lixão (depósito de resíduos de madeira), se espalhou para propriedades rurais e o vento forte fez com que chegasse no setor industrial e atingisse também as casas.