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Mapa divulga na próxima semana exame de febre aftosa

Fernanda Mathias / Campo Grande News - 11 de agosto de 2006 - 13:51

O Ministério de agricultura, Abastecimento e Pecuária terá ainda hoje o resultado dos testes feitos em amostras colhidas de 2.505 bovinos nos municípios de Eldorado, Japorã e Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul, com suspeita de febre aftosa, mas o resultado só deve sair semana que vem, de acordo com o Departamento de Saúde Animal.

Segundo apurou a Radiobrás, primeiro haverá reunião de técnicos do ministério e do estado, em Campo Grande, na terça ou quarta-feira, quando poderá, inclusive, ser determinada a necessidade de novo teste sorológico, em caso de indícios da doença.

Os testes do Lanagro (Laboratório Nacional Agropecuário), de Porto Alegre, se referem a amostras colhidas no último dia 3 em 382 propriedades rurais na região sul do Estado, fronteira com o Paraguai e divisa com o Paraná. A coleta foi realizada em bovinos com até 24 meses de idade, em áreas vizinhas aos focos de febre aftosa registrados em outubro do ano passado, e que não foram vacinados, justamente para servirem aos testes laboratoriais.

Porém, o superintendente federal de Agricultura, José Antônio Felício, afirma que há informações, extra-oficiais, de que alguns produtores haviam vacinado os bovinos, mesmo sob determinação de não o fazerem. Isso pode ter influenciado em uma primeira bateria de exames, que teve animais reagentes para a doença, segundo ele. Ainda de acordo com Felício, a Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) está levantando como os produtores compraram a vacina, mesmo com determinação da suspensão de comercialização. “Isso nos traz um problemão porque acaba comprometendo o exame”, diz. Já os animais sentinelas, que estão nas áreas onde ocorreram focos e não receberam imunização, apresentaram resultados negativos.

Com base nos resultados do Laboratório Nacional Agropecuário, a Secretaria de Defesa Agropecuária do ministério divulgará relatório avaliando a situação sanitária nos municípios atingidos. Depois da extinção dos animais infectados, a partir de outubro do ano passado, com limpeza e desinfecção das propriedades, as áreas ficaram isoladas por 30 dias, o que os técnicos chamam de “vazio sanitário”, e foram ocupadas, posteriormente, pelos “animais sentinela” que deram as amostras ora em análise.

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