“O PMDB está mobilizado nacionalmente. Então, seria uma grande injustiça adiar as prévias de domingo”. Foi assim que o deputado e novo líder da bancada do PMDB na Câmara, Waldemir Moka, analisou a manutenção das prévias do partido no próximo domingo, onde o PMDB irá escolher seu candidato a presidente da República. A disputa está entre o ex-governador do Rio de Janeiro, Antony Garotinho, e o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto.

Hoje de manhã estava prevista em Brasília uma reunião extraordinária para definir se a prévia seria mantida ou não. Mas o encontro acabou sendo adiado porque a ala governista do PMDB percebeu que não teria a maioria dos votos. “Eles jogaram a toalha, depois da indicação do meu nome”, frisa Moka, que foi indicado por 51 deputados do partido na noite de ontem para assumir a liderança do PMDB na Câmara.

Motivado e orgulhoso com a nova função que ocupa na Câmara – Motta irá liderar um exército de 82 deputados -, ele sabe que terá mais trabalho daqui para frente e principalmente da visibilidade do cargo que ocupa. “Tenho consciência absoluta da dificuldade que estou assumindo. Principalmente porque tenho uma postura de oposição ao governo. Então, sei que vou sofrer muita pressão”, completou o deputado do Mato Grosso do Sul, que vive atualmente o sue melhor momento político.

O novo líder da bancada do PMDB defende que o partido entregue todos os cargos do governo e principalmente os ministérios que ocupa. “O PMDB é um partido grande. Então, tem que pensar deste jeito”, afirmou. A prévia acontece a partir das 9 horas deste domingo. Em Campo Grande, os filiados poderão votar na sede da Câmara Municipal.