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Manoel Afonso - Sem promessas candidato ganha?

Manoel Afonso - 25 de fevereiro de 2008 - 08:00

SEM PROMESSAS CANDIDATO GANHA?

“Promessa é aceno de esperança de futuro melhor”.

Prometer por prometer não cola mais. Antigamente muitos candidatos não tinham noção da gravidade ou responsabilidade das promessas que faziam aos eleitores. Fruto da irresponsabilidade de uns, da incontrolável emoção nos palanques e da falta de preparo de outros no trato dos problemas e anseios.
Não é por acaso que o folclore político é rico em casos de promessas estapafúrdias envolvendo políticos anônimos e consagrados, das pequenas às grandes cidades. O seu prefeito, vereador, deputado e senador, a exemplo de Jânio, Getúlio, JK, Sarney, FHC e Lula não chegaram ao poder sem promessas.
Incontáveis as promessas famosas: revogar a lei da gravidade, a lei da oferta da procura e trazer o mar até à cidade do interior, são algumas delas citadas aqui a título de ilustração.
Mas campanha política sem promessa é sem graça: é como dançar com a irmã. A promessa é antes de tudo acena de esperança de um futuro melhor. Imaginem o discurso de um candidato pregando pessimismo, mostrando um amanha sem perspectivas positivas! O eleitor tem alma e coração como todos nós. Não quer mais ser sacrificado. Não quer pagar a conta. Não quer palavras duras que machucam. Elas não trazem felicidade à ninguém!
Ao candidato é necessário ser prudente na análise da situação, sem ser excessivamente rigoroso nas projeções do futuro, sob pena de ser visto como pessimista e sem o “remédio” para resolver os problemas. As promessas de ontem estão agora de embalagem nova sob o nome de projetos. Eles são mais palpáveis e exigem a companhia de dados e pareceres técnicos. Prometer aleatoriamente uma ponte num local difícil é diferente da proposta de construí-la, apresentando dados que provem sua viabilidade técnica e financeira.
Os meios de comunicação exercem hoje papel importante na sociedade. Nunca se ouviu tanto rádio como agora. É difícil achar uma casa que não tenha uma televisão. Isso sem contar jornais, revistas e a internet que avança cada vez mais. E esse conjunto de informações tem contribuído para melhor entendimento e análise por parte do eleitor.
Conclusão: Quem apenas promete, sem subsídios consistentes corre sérios riscos de descrédito. Quem propõe ações baseadas em projetos, com otimismo e equilíbrio, acaba levando vantagem.

Manoel Afonso

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