MULHER DE CANDIDATO: AJUDA A GANHAR?


Claro que sim! Principalmente nas pequenas e médias cidades onde a visibilidade da companheira do candidato é maior, quer pela sua profissão ou comportamento no dia a dia da comunidade. Uma mulher aculturada ou bem articulada consegue agregar, atrair atenção, holofotes e também votos.
Os tempos são outros. Não tem mais essa de que “ela ajuda só pelo fato de não atrapalhar”. A mulher não é a mesma de antes, mera figura decorativa a ponto de não influir no ritmo da campanha eleitoral. Hoje a grande maioria das mulheres de candidatos acaba engajada no projeto político, apresentando-se como postulante para execução de programas nas áreas cultural e social principalmente.
Faz bem aos olhos do eleitor quando depara com um candidato que tenha ao seu lado uma figura feminina que acrescente algo, com quem tenha simpatia, admiração ou identificação de valores de vida. Comparando: o candidato é o presente e sua mulher poder ser aquela embalagem brilhante que encanta e ajuda a chamar atenção.
Lógico que a mulher não pode avançar o sinal, tomar iniciativas que possam atrapalhar o discurso do marido. Há que existir uma perfeita sintonia entre ambos para que não se passe uma idéia de competição entre eles. Se houver risco de causar prejuízo ao resultado da campanha, é bem melhor que passem despercebidas. Serve como exemplo o caso da mulher de José Serra, que não tendo jeito para ser linha de frente nas campanhas dele para a Prefeitura Paulistana e ao Governo de São Paulo, permaneceu praticamente invisível.
À propósito: quem não conheceu mulheres de candidatos que só atrapalharam? Mulheres chatas, pedantes, arrogantes e despreparadas. E o pior é que algumas delas, por essas contingências que nem Freud explica, acabaram guindadas a condição de primeira dama. Aí um terror: “se achando” donas do pedaço.
E como estamos em ano de eleições o texto é oportuno aos os pretensos candidatos à prefeito e suas respectivas mulheres, que devem ler com atenção. Bom proveito!

Manoel Afonso