O manobrista Virgulino Pereira Gonçalves, de 37 anos, foi condenado na segunda-feira (12) pelo 2º Tribunal do Júri de Goiânia, a 4 anos de reclusão, pela morte de Adair Cardoso da Silva. Ao proferir a sentença, o juiz Antônio Fernandes de Oliveira, que presidiu a sessão, levou em consideração os bons antecedentes e a condição de ser réu primário para determinar que a pena seja cumprida em regime aberto, na comarca de Crixás, onde trabalham e moram a mulher e os filhos do acusado.

O crime aconteceu em 19 de dezembro de 1997, na Rua Américo Vespúcio, no Jardim Novo Mundo, vítima e acusado se conheciam desde a infância, quando viveram em Auriverde, no município de Crixás. Em julho de 1997, Virgulino passou a morar com a família em Goiânia, em um barracão nos fundos da casa de Adair. A mulher do acusado, Elizabeth Bento Dias, 39, teve um envolvimento amoroso com a vítima e por isso Virgulino se separou dela.

No dia do crime o acusado estava na casa de Elizabeth. Depois de ouvir um barulho no portão, ele foi ver quem estava chegando. Virgulino deparou-se com Adair, que conduzia uma bicicleta, e sacou um revólver e atirou. A vítima caiu junto com a bicicleta e recebeu mais dois tiros. (Izabela Cunha)