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Manifestantes invadem plenário da Assembleia de MS para impedir votação

Logo após a abertura da sessão os manifestantes invadiram o plenário, onde os deputados ficam, e a tribuna.

G1 MS - 23 de novembro de 2017 - 10:21

Representantes de servidores públicos de MS invadiu na manhã desta quinta-feira (23) o plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul para impedir a segunda votação do projeto de reforma do sistema previdenciário estadual (Foto: G1MS)
Representantes de servidores públicos de MS invadiu na manhã desta quinta-feira (23) o plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul para impedir a segunda votação do projeto de reforma do sistema previdenciário estadual (Foto: G1MS)

Um grupo de manifestantes, representantes dos servidores públicos, invadiu na manhã desta quinta-feira o plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, para impedir que fosse votado pela segunda vez o projeto de reforma do sistema previdenciário de Mato Grosso do Sul.

Até mesmo a transmissão ao vivo da sessão no site da Assembleia foi interrompida. No seu lugar, estão sendo veículados outros programas do legislativo estadual.

Segundo informações apuradas pelo G1, logo após a abertura da sessão os manifestantes invadiram o plenário, onde os deputados ficam, e a tribuna. Os parlamentares saíram do local rapidamente e se reuniram na sala Vip da Casa, onde estão reunidos discutindo o assunto.

Seguranças e a Polícia Legislativa tentam neste momento convencer os manifestantes a deixar o local, mas eles se recusam e aguarda o resultado da uma reunião, entre representantes do grupo e os deputados na sala Vip.
Primeira votação já teve confusão

Em meio a uma grande confusão, o projeto de reforma do sistema previdenciário de Mato Grosso do Sul foi aprovado no fim da manhã desta quarta-feira (22), em primeira votação no plenário da Assembleia Legislativa do estado.

A proposta foi aprovada por 15 votos favoráveis e 4 contrário. A sessão foi marcada por muitas discussões sobre a proposta e a segurança da casa teve que ser acionada para conter manifestações de representantes dos servidores públicos que acompanhavam a votação no plenário.

A oposição ao governo do estado entrou com uma ação na Justiça para tentar suspender a tramitação do projeto, que após a aprovação em primeira votação, poderá ser levado para a segunda apreciação a qualquer momento.

O projeto foi encaminhado pelo governo do estado para a Assembleia Legislativa no dia 31 de outubro e ainda nesta quarta-feira, antes de ser levado para o plenário, havia sido aprovado com somente um voto contrário, na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).

Além da mudança de alíquota de contribuição dos servidores, que subiria de 11% para 14%, e da patronal, que aumentaria de 22% para 28%, um dos principais itens da proposta é o que estabelece como teto para as aposentadorias dos novos servidores o mesmo valor máximo pago atualmente pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na iniciativa privada, R$ 5.531,31.

Segundo o governo do estado, a medida não vai afetar os servidores que já fazem parte do quadro do funcionalismo estadual, valendo somente para os novos funcionários, que quando forem se aposentar, para receberem acima deste teto deverão fazer uma previdência complementar.

O governo do estado aponta que a reforma do sistema previdenciário de Mato Grosso do Sul é fundamental para garantir o equilíbrio das contas públicas e também a sustentabilidade do sistema, que este ano deve ter uma déficit de mais de R$ 1 bilhão.

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