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Maníaco” queria esquartejar garota que ele disse odiar

Nadyenka Castro/Campo Grande News - 17 de outubro de 2008 - 18:47

O garoto de 16 anos que ficou conhecido como “maníaco da cruz” de Rio Brilhante, contou à Polícia Civil que queria esquartejar uma adolescente de 15 anos que ele disse odiar. A menina foi ouvida nessa quinta-feira e afirmou à polícia que era ameaçada de morte pelo adolescente.

Segundo a delegada Maria de Lourdes Souza Cano, da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e à Juventude), há dois anos eles se conheceram através do Orkut e a garota disse gostar de “satanismo” para ser aceita como amiga dele.

Ela prometeu ir em cemitérios, como ele e demais amigos faziam, no entanto não foi. A partir de então, o adolescente passou a sentir ódio por ela, como ele mesmo disse à Polícia Civil, e ameaça-la.

De acordo com Maria de Lourdes, na primeira vez ela não acreditou que ele seria capaz. Na segunda, ela sentiu medo e na terceira contou aos pais. Conforme a delegada, “a vontade dele era esquarteja-la”.

O “maníaco” relatou à polícia que a vontade dele era matar a garota com mais crueldade do que as outras vítimas.

Ele contou á polícia que começou a ter vontade de matar quando tinha 11 anos, mas não tinha coragem. Declarou ainda que assistia muitos filmes com mortes e sangue e gostava de um, em especial, onde várias mulheres eram mortas.


A primeira vítima dele foi o pedreiro Catalino Cardena, 33 anos, em 24 de julho. A segunda, a frentista Letícia Neves, 22 anos, e a terceira e última, a estudante Gleice Kelly da Silva, 13 anos. Todos foram deixados em posição de crucificação.

O adolescente contou á polícia que os deixava com os braços abertos e pés sobrepostos, porque elas acreditavam em Deus e esta foi a posição que o Deus delas morreu. Segundo ele, todos deviam morrer porque eram “impuros”, na avaliação dele.

O “maníaco” chegou a abordar uma garota de 17 anos, mas não a matou porque a considerou pura. No quarto dele, entre outras coisas, a polícia encontrou escrito: “Carla/Salva”.

O autor contou ainda à polícia que saiu de casa sete vezes com a intenção de matar, além daquelas que matou. Nestas, quatro vezes chegou a perseguir o total de quatro mulheres, com idades entre 20 e 25 anos.

Elas não foram abordadas porque se aproximaram de outras pessoas. Duas delas perceberam que eram seguidas, e aceleraram os passos. Antes de matar Gleice, o garoto chegou a tentar abordar outra mulher, mas duas crianças se aproximaram e ele desistiu.

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