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Mais de 300 pecuaristas discutem perda de renda do setor

Fernanda Mathias e Aline Rocha / Campo Grande News - 11 de março de 2005 - 13:51

Mais de 300 pecuaristas de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Goiás e Distrito Federal lotam o tatersal de elite da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), no Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande, para tratar da crise na pecuária nacional. Dentre as autoridades presentes está o ex-prefeito de Campo Grande, André Puccinelli (PMDB); o secretário estadual da Produção e do Turismo, Dagoberto Nogueira Filho, lideranças ruralistas, políticas e outras autoridades.
A reunião, do Fórum Nacional da Pecuária de Corte, deve propor medidas de reação aos baixos preços pagos pelo setor frigorífico ao produtor. O presidente da Famasul (Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul), Leôncio de Souza Brito, diz que o ponto principal é reduzir as margens de lucro da indústria e varejo para que o produtor também seja contemplado. Para conquistar os objetivos, ele aponta a necessidade de organização dos produtores.
Há três anos o preço da arroba está estagnado enquanto ao consumidor continua subindo a cada entressafra. Além disso, só no ano passado o setor teve aumento de custos de 10% em âmbito nacional e 12% em Mato Grosso do Sul. Outro fator que culmina nos baixos preços é a grande oferta. Para enxugar a oferta, os produtores estão aumentando o abate de matrizes, o que conseqüentemente deve reduzir o rebanho.
Na abertura do encontro, o presidente da Famasul disse que o setor não deve aceitar que os frigoríficos ditem os preços, o que classificou de decisão unilateral. O argumento dele é que o pecuarista é que detém o produto e, portanto, pode lucrar mais.

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