Cassilândia Notícias

Cassilândia Notícias
Cassilândia, Quinta, 25 de Abril de 2024
Envie sua matéria (67) 99266-0985

Geral

Magros também devem se exercitar

Educação Física.org - 16 de março de 2016 - 11:00

A prática de exercícios físicos não deve ser exclusividade dos obesos ou de quem pretende perder peso. Ao contrário do que grande parte das pessoas pensa, os magros devem fazer exercícios para evitar problemas cardíacos. Uma pesquisa britânica, publicada no International Journal of Obesity, constatou a relação entre a prática de exercícios físicos e níveis de colesterol.

A equipe de cientistas mediu os níveis do colesterol LDL (chamado de colesterol ruim, por bloquear as artérias do coração) em três diferentes grupos de pessoas: 37 magros que fazem exercícios, 46 magros que não se exercitam e 28 obesos adeptos da ginástica. Os pesquisadores constataram que os magros que se exercitam têm níveis bons de LDL, mas que magros e obesos que não se exercitam apresentaram níveis mais altos e semelhantes entre eles.

Os cientistas concluíram que as pessoas que fazem exercícios estão em melhor forma do que os sedentários e têm mais chance de não desenvolver doenças cardiovasculares. – Muitas pessoas, especialmente as magras, acreditam que o único benefício dos exercícios é a perda de peso -, disse Gary ODonovan, fisiologista da Universidade Brunel. – Mas o estudo mostra que pessoas magras precisam se exercitar tanto quanto as outras, para se manterem saudáveis e com níveis de colesterol sob controle -, acrescentou.

Já se sabia que exercícios aeróbicos estão entre as iniciativas mais confiáveis de saúde e que aqueles que tinham um bom desempenho em testes de boa forma têm mais probabilidade de viver cerca de 5 anos a mais. No estudo, os obesos foram classificados como pessoas cuja cintura tem mais de 100 centímetros de diâmetro. Os não-sedentários foram classificados como os que faziam exercícios cardiovasculares com regularidade, como correr ou pedalar, três vezes por semana ou mais.

Os homens pesquisados tinham entre 30 e 45 anos, com perfis socioeconômicos parecidos. Segundo ODonovan, como eles tinham perfis semelhantes, é racional concluir que as diferenças no colesterol eram resultado de exercícios físicos.

Fonte:
Estado de Minas

SIGA-NOS NO Google News