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Mãe participa da cremação das filhas no Japão e tenta guarda de netas

Caroline Maldonado, Campo Grande News - 31 de janeiro de 2016 - 17:29

Kimberly Akemi e Michelle Maruyama foram mortas no dia 29 de dezembro de 2015 (Foto: Reprodução/Facebook)
Kimberly Akemi e Michelle Maruyama foram mortas no dia 29 de dezembro de 2015 (Foto: Reprodução/Facebook)

Após a cremação dos corpos das filhas assassinadas no Japão, Maria Aparecida Scardin publicou no Facebook mensagem de agradecimento aos amigos e àqueles que fizeram doações à família. Os corpos de Kimberly Akemi e Michelle Maruyama foram cremados hoje (31) e a mãe permanece no país, tentando a guarda das netas, duas meninas de 3 e 5 anos, que estão em um abrigo.

A mãe conta que deu o último adeus às jovens ontem (30), quando viu os corpos. “Por mais que as pessoas me falassem o contrário, meu coração de mãe esperançava um último carinho. Era impossível. Ah Deus meu, Tú me deste forças pra mais essa prova. Agora sinto que minhas filhas descansam. Quero agradecer do fundo do meu coração a todos que compareceram”, disse Maria.

Hospedada na casa de uma sobrinha, Maria se esforça para conseguir a guarda das netas. “Parece um vazio, estou me sentindo estranha, mas tenho que buscar forças para agora lutar pelas minhas netas. Mas Deus é tão maravilhoso que colocou no meu caminho pessoas maravilhosas para me amparar!”.

Por meio de doações, a mãe conseguiu pagar o procedimento de cremação de cada corpo, que custou cerca de 250 Ienes (moeda japonesa), o equivalente a, aproximadamente, R$ 8,5 mil.

Maria não comentou, na publicação, se viu as netas durante o velório, como esperava. O amigo dela, Márcio Oshiro, contou que está prevista para esta semana a ida da avó até o Conselho Tutelar para entrevista. Na sexta-feira (29), completou um mês que ambas foram assassinadas.

Caso - O principal suspeito de matar as irmãs e depois incendiar a casa delas é o marido de Akemi, um peruano, que agora está preso. Elas viviam no local com as duas filhas de Akemi. As jovens moravam há 12 anos no distrito Ippongi-choum, na cidade de Handa, no Japão.

Um galão de cinco litros de gasolina foi encontrado sobre a pia da cozinha. Conforme a perícia, ficou constatada morte por asfixia devido a estrangulamento, nos dois casos.

Matéria de autoria de Caroline Maldonado, do Campo Grande News

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