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Mãe e babá: qual a função de cada uma?

Cuidado Materno - 22 de setembro de 2015 - 09:00

Não podemos mais questionar o lugar da mulher no mercado de trabalho e é claro que, como tudo na vida, há vantagens e desvantagens, principalmente quando o assunto é conciliar filhos e trabalho.

Inevitavelmente, toda mãe que viveu uma relação saudável e satisfatória com seu filho, desde o nascimento, no momento em que terminar a licença-maternidade, vai se sentir angustiada e cheia de dúvidas sobre com quem deixar seu bebê.

Após resolver essa questão e caso por contratar uma babá para cuidar de seu filho, certamente vão surgir outras questões, que transitam entre insegurança, medo, ciúmes e até raiva – afinal de contas, será a babá quem ficará com o pimpolho a maior parte do dia.

O ideal seria que, quem fosse cuidar do bebê já o conhecesse e estivesse acostumado com ele e sua rotina. Isso proporcionaria segurança a ele e consequentemente à mãe que saberia que o nenê estaria bem e tranquilo no ambiente por ele já conhecido.

É importante que os pais tenham claro que a babá é uma pessoa que vai ajudar nos cuidados com a criança, e não uma substituta deles. E aqui levando a minha bandeira da não terceirização dos cuidados com os filhos, pois cada vez mais observo famílias que, por pagarem e proporcionarem conforto a eles, sentem-se confortáveis para delegar tais cuidados. E cada vez mais afirmo que os pais precisam ter consciência de que, ao optarem por serem pais e constituírem ou ampliarem uma família, devem ter claro de que filhos demandam atenção e trabalho, e o mero fato de serem provedores, não é suficiente.

A mãe deve saber de que cuidados seu filho necessita e, a partir disso, orientar a babá segundo aquilo que ela, mãe, considera ideal para ele.

Vale ressaltar que, para que o filho ficar bem, em primeiro lugar é importante a mãe estar bem também e ainda sentir-se segura em relação à pessoa que cuidará dele; caso contrário, a adaptação da criança a essa pessoa, será difícil e ela poderá não se desenvolver de forma psiquicamente saudável.

A criança precisa confiar no ambiente em que vive e isso não acontece apenas conversando com ela, mas sim lhe proporcionando regularidade, rotina e, acima de tudo, segurança.

É importante que a mãe não se ausente mais do que o tempo que ela perceba que seu filho suporta, e ao retornar, que assuma os cuidados com ele, a fim de ele ir aos poucos percebendo que é ela a principal responsável pelos cuidados que ele recebe e receberá. E, à medida que ele for crescendo, saberá diferenciar os papéis que cada um ocupa em sua rotina, em seu dia a dia, enfim, em sua vida.

Por Cynthia Boscovich

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