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Mãe de atirador era esquizofrênica, diz secretário

Agência Brasil/Vitor Abdala e Cristiane Ribeiro - 07 de abril de 2011 - 16:22

A mãe de Wellington Menezes de Oliveira - o atirador de 24 anos que matou 11 crianças, feriu pelo menos 13 e depois se suicidou, na manhã de hoje (7), na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro - sofria de esquizofrenia, segundo o secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves. No entanto, Wellington não apresentou qualquer sinal de desequilíbrio mental no período em que estudou na escola, entre 1999 e 2002.

“O que espanta de fato é ele ter direcionado a sua ação para as crianças”, disse Neves, que esteve na escola. “Essa tragédia segue os moldes americanos. Por isso, vai suscitar um debate sobre desarmamento no país. O Brasil precisa reduzir ao máximo as possibilidades de as pessoas conseguirem armas”, afirmou o secretário.

A Polícia Civil do Rio já sabe que Wellington vivia sozinho, nos últimos meses, em Sepetiba, na região metropolitana. Antes, morou com sua família adotiva em Realegendo.

O sargento da Polícia Militar Márcio Alves, que foi chamado para ir a escola por duas crianças que foram feridas durante o ataque, contou que Wellington tinha uma carta no bolso. “Eram coisas desconexas. Não entendi nada do que estava escrito”, disse o comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar, Djalma Beltrami, para quem Alves entregou o texto. “Em 26 anos de corporação, nunca tinha visto nada parecido.”

A carta foi encaminhada à Delegacia de Homicídios junto com as armas usadas pelo atirador.

Edição: João Carlos Rodrigues


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