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Geral

Mãe de aluna agride outra pela 3ª vez dentro de escola pública

Nadyenka Castro e Viviane Oliveira, Campo Grande News - 23 de maio de 2013 - 09:08

Casos de agressão em escola assustam quando acontece entre alunos. A situação é mais revoltante quando envolve quem deveria educar o filho, ao invés de dar exemplo de violência.

Na tarde desta quarta-feira, uma mãe de uma estudante de 13 anos agrediu outra mãe de aluno, no pátio de uma escola pública em Campo Grande 2. A vítima precisou de atendimento médico e é o terceiro alvo da autora no colégio. A direção disse que irá acionar o Conselho Tutelar e o MPE (Ministério Público Estadual).

Há 17 anos trabalhando no colégio, o diretor-adjunto ,  afirma que as meninas são as que mais se envolvem em briga e, na maioria das vezes, têm notas baixas e sem acompanhamento dos pais da vida escolar.

Segundo a família da vítima, de 32 anos, e a direção da escola, a briga de hoje foi resultado de ‘perseguição’ que começou há cerca de um mês, após um concurso de teatro e música. As duas filhas da mulher agredida – de 12 e 14 anos – foram as vencedoras.

No início da tarde, a vítima foi levar a filha mais nova no colégio e quando entrou no pátio, foi abordada pela agressora. O marido da agredida conta que ela está com ferimentos na cabeça e arranhões por todo o corpo. “Eu estava no trabalho quando recebi ligação da minha esposa que já estava no posto de saúde. Ela disse que levou um chute na cabeça e chegou a desmaiar. Minha filha levou um tapa na cara”, fala o construtor de 47 anos.

A mulher foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros. Já a agressora, ficou na escola e justificou a lesão corporal ao diretor-adjunto, dizendo que se vingou das meninas batendo na mãe delas, em nome da filha. Na versão da mulher, a filha lhe contou que esbarrou na menina de 12 anos e a irmã não gostou e bateu nela.

O educador não acredita na versão da agressora e afirma que não houve nenhuma ocorrência envolvendo as três estudantes. Segundo Jessier, esta foi a terceira vez que a mulher bate em outras pessoas na escola e que ela só vai à unidade de ensino para brigar, e não para participar da vida escolar dos três filhos matriculados lá. Já a mãe agredida, acompanha a situação das duas filhas e ambas possuem notas boas.

Segundo o diretor-adjunto, a filha que não tem acompanhamento da mãe costuma se envolver em confusões na escola e já chegou a sair em anos anteriores. Conforme Jessier, a menina tem perfil das que geralmente causam problemas: é do Ensino Fundamental, não tem acompanhamento dos pais e as notas são baixas.

O responsável pelo colégio fala ainda que, em algumas vezes, as brigas de fora do colégio terminam lá dentro e têm relação ‘com namorados’.

O marido da mulher que foi machucada disse que pensa em trocar as filhas de escola caso a unidade de ensino não tome providências em relação às autoras.

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