As 10 toneladas de maconha apreendidas na noite de quarta-feira em São Paulo no caminhão conduzido por Valdemar Casarin, de Amambai, foram um recorde para o Denarc (Departamento de Investigações sobre Narcóticos), que até então tinha uma apreensão de 7 toneladas- em 2005- como a maior já realizada pela delegacia.
A droga estava camuflada em um caminhão Mercedes Benz que levava sacos com esterco e penas de galinha. Parte da droga era do tipo mentolada.
A operação de transporte e distribuição da droga tem ligação direta com o PCC, segundo o delegado Wuppslander Ferreira Neto. A maconha seguiu por estradas vicinais de Mato Grosso do Sul e São Paulo, sendo apreendida em Pardinho, na rodovia Castelo Branco, a 234 quilômetros da Capital. Seria uma “rota caipira”.
"É coisa de grandes traficantes. O dono da droga fugiu. Estava em Embu, mas nossos investigadores não conseguiram surpreendê-lo". A cidade vizinha à capital paulista seria o destino do carregamento.
Os sacos com a droga tinham rótulos escritos "Navajo Navajo", com venda estimada na capital, em Campinas e Baixada Santista. Conforme a Denarc informou, a remuneração do motorista pelo serviço seria uma parte do valor da droga. As informações são do jornal paulista Agora São Paulo.