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Geral

Luxemburgo quer o Palmeiras motivado

Fábio Finelli - Assessoria de Imprensa SEP - 05 de abril de 2008 - 08:39

Vanderlei Luxemburgo não quer saber de favoritismo no Palmeiras, mas de uma coisa o treinador não abre mão: um time altamente motivado para a seqüência dos jogos na temporada.

"Quero ver os atletas 'piscando' e com aquele frio na barriga. Para jogar no Palmeiras tem que ser assim. Se não for dessa maneira, não tem condição de jogar aqui. A motivação do jogador numa reta final deve acontecer sempre."

O treinador explicou que não vê o Palmeiras campeão como chega a dizer a mídia e os torcedores, mas explicou como conduz o pensamento de seus atletas.

"Ninguém aqui se imagina campeão, mas eu faço com que meus jogadores sonhem e projetem o título. É assim desde o início. É igual a vocês [jornalistas]. Vocês também sonham em entrevistar uma celebridade. Um profissional deve ter ambição de grandeza, ainda mais num clube como o Palmeiras. A humildade deve prevalecer sempre, mas uma humildade com personalidade e que projete coisas vencedoras."

Reta final

Para Luxemburgo, ainda não é o momento de falar na reta final do Paulistão. "Temos o Barueri e trata-se de um jogo decisivo, que vale a primeira colocação. Não posso pensar lá na frente se tenho essa partida importantíssima."

No entanto, o treinador afirmou que o time precisa chegar preparado para a semifinal. "O Palmeiras precisa estar preparado para qualquer partida decisiva e para enfrentar qualquer adversário. Um time que projeta títulos deve pensar assim."

E a força do grupo nessa situação pesa bastante, segundo o técnico alviverde. "Ter um elenco forte e altamente competitivo é fundamental para um time. Em qualquer segmento e/ou profissão é assim. Por isso eu sempre valorizo o grupo que eu tenho. De repente, um atleta que está ali de fora entra e faz o gol. Com o Jorge Preá foi assim contra a Portuguesa."

Sem polêmica

Vanderlei Luxemburgo evitou entrar em polêmica com o São Paulo quando perguntado sobre as declarações do técnico Muricy Ramalho, que chegou a insinuar que o Palmeiras poderia ser comparado ao Botafogo do ano passado: um time que jogou bonito, mas não conquistou nada.

"Não vou falar o que eu penso, pois vocês [imprensa] vivem de fatos e da repercussão que as pessoas falam. Cada treinador pensa e monta seu time de uma maneira, independente de jogar bonito ou não. Pegue o Felipão, que é vencedor de todos os jeitos jogando da sua maneira. No Brasil, não se discute a essência do futebol, e as perguntas são feitas sempre para confrontar opiniões."

Futebol competitivo

O comandante do Verdão alertou para a mudança de conduta na administração do futebol brasileiro e apontou para os inúmeros times de qualidade e com bons elencos formados na temporada.

"Há quanto tempo a gente não tinha tantos times em condições de serem campeões?. Palmeiras, São Paulo, Inter, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense...Foram formados grandes elencos, com jogadores de peso. Isso deve ser levado em conta, e o Brasil caminha para uma nova etapa nesse sentido."

Luxemburgo fez uma menção especial a Zagallo, o apontando como o melhor treinador do mundo.

"Em 1970, o Zagallo montou um time fortíssimo, que jogava no ataque e que jogava bonito. E foram campeões! Aquele seleção não tinha nenhum volante marcador. Ele é o maior técnico do mundo, pois passaram 38 anos e todos ainda copiam aquele modelo. Na Europa isso está virando prática. Dá, sim, para montar elencos que sejam competitivos e joguem com elegância."

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