Cassilândia Notícias

Cassilândia Notícias
Cassilândia, Quinta, 25 de Abril de 2024
Envie sua matéria (67) 99266-0985

Geral

Lula promete a Delcídio baixar o preço do gás

Cadú Bortolotto - 10 de novembro de 2005 - 07:19

Zeca e Delcídio com Lula no Paláciodivulgação
Zeca e Delcídio com Lula no Paláciodivulgação

Por saber a importância do desenvolvimento industrial para Mato Grosso do Sul, o senador Delcídio do Amaral (PT/MS) está conversando com lideranças nacionais e empresários para viabilizar os investimentos da Termopantanal, em Corumbá. Na manhã desta quarta-feira o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu com Delcídio o compromisso de estudar a possibilidade de viabilizar um valor menor para o gás natural que será usado na região de fronteira.

No final da reunião, realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, Delcídio disse que tudo está caminhando nesse sentido. Nesta quinta-feira, 10 de novembro, o governador Zeca do PT vai se encontrar com o Ministro de Minas e Energia Silas Rondeau e o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli de Azevedo, para fechar o valor diferenciado do gás na fronteira.

Diversos projetos elaborados para a região apostam no estabelecimento de um preço menor para o gás natural boliviano na região e dependem do aval da Petrobrás. Segundo Delcídio, investimentos da ordem de US$ 180 milhões estão em compasso de espera por causa da demora de alguns diretores da Petrobrás em definir um valor diferenciado para o produto. Além disso, o atual preço do gás natural boliviano, de US $ 4 por milhão de BTU, é considerado alto e, segundo Delcídio Amaral, inviabiliza qualquer projeto na região.

Para amenizar o impacto desse custo, foi feito um duto auxiliar saindo da Bolívia, o que reduziu o percurso do produto até Corumbá. Mas, o não cumprimento do acordo já firmado com a Petrobrás, no início da elaboração dos projetos, prejudica o cronograma de investimentos. A meta é definir o preço de US $ 2,60 / milhão de BTU para viabilizar não só a usina Termopantanal, como também o projeto de produção de ferro gusa.

- Mostrei ao presidente que não é possível que um projeto em Corumbá, que fica ao lado da Bolívia, pague o mesmo preço pelo gás natural que se paga no Rio Grande do Sul, no final do gasoduto - ponderou o senador.


SIGA-NOS NO Google News