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Lula diz a ministros que é hora de desenvolvimento

Irene Lobo e Carolina Pimentel / ABr - 10 de dezembro de 2004 - 13:24

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que a hora é de desenvolvimento, de crescimento com geração de emprego, de distribuição de renda e de inclusão social. Segundo ele, também é tempo de colher "o muito que foi plantado". As palavras foram dirigidas à equipe, que participa da última reunião ministerial do ano, na residência oficial do Torto.

A reunião, que tem como objetivo fazer um balanço de 2004 e definir as prioridades para o terceiro ano de governo, começou com o discurso do presidente. Lula disse aos ministros que tudo o que foi feito nos últimos 24 meses está aquém do que a sociedade reclama, mas serviu para reverter a situação anterior. "Nesses dois primeiros anos, revertemos um processo que nos conduzia ao abismo", afirmou.

Segundo o presidente, nos últimos dois anos, seu governo viveu intensamente um país em situação dramática, com o Estado desaparelhado. "Não demos continuidade às políticas do governo anterior. Fizemos o que deixou de ser feito. Reconstruímos nossa economia, fortalecemos nossas instituições e, sobretudo, conquistamos credibilidade no país e no exterior", acrescentou.

Para conseguir esse resultado, Lula lembrou que foi necessário adotar medidas de política econômica algumas vezes amargas, outras incompreendidas e criticadas. "Compreendemos os que, movidos por desejos de mudança se impacientam com o ritmo das transformações. Respeitamos seus sentimentos e renovamos nosso convite ao diálogo", disse. Segundo Lula, com essas medidas o país conseguiu os melhores indicadores econômicos dos últimos dez anos, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e a maior retomada do emprego desde 1992.

Ao final do discurso, o presidente Lula afirmou que o combate à fome, à pobreza e à exclusão social continuam a ser as prioridades de seu governo. Ele agradeceu a colaboração dos poderes Legislativo e Judiciário, aos prefeitos, governadores e à sociedade.

A última reunião ministerial do ano prossegue até amanhã (11), quando estão previstos debates entre os ministros.

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