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Lula defende política econômica e se diz fiel às origens

10 de dezembro de 2004 - 15:03

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao abrir nesta sexta-feira a última reunião ministerial do ano, fez um balanço positivo dos primeiros 24 meses de governo. Segundo o presidente, a partir de agora é o "tempo de colher o que foi plantado neste período".

Lula reafirmou que o desenvolvimento do país é a principal meta de seu governo. "Este país necessita, depois de décadas de marasmo e desencanto, de desenvolvimento. Esta palavra por tantos anos esquecida ocupa hoje e ocupará sempre o centro de nossas preocupações."

"Que ninguém se iluda sobre as prioridades deste governo. Elas vão à direção de uma grande transformação econômica e social do país. Que ninguém se iluda sobre a minha fidelidade às minhas origens", afirmou o presidente.

Lula disse entender a impaciência dos brasileiros que exigem uma mudança rápida nos rumos do país. Para o presidente, a solução no caso dos impacientes é a busca do diálogo.

Segundo Lula, nestes dois anos o governo foi obrigado a tomar, na área econômica, decisões difíceis e amargas, que geraram críticas, mas os resultados são compensatórios. Na avaliação do presidente, a retomada do desenvolvimento econômico do Brasil, como o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) "não é uma bolha". "Os resultados são concretos", afirmou.

Para o presidente, o povo brasileiro está recuperando sua auto-estima e orgulho pela sua nacionalidade. Ele ressaltou que o Brasil tem hoje os melhores indicadores econômicos dos últimos 10 anos e que houve, em seu governo, a melhor retomada da geração de empregos desde 1992.

"Geramos 2 milhões de empregos, reduzimos a dolarização da dívida. A dívida externa está administrável", afirmou o presidente Lula. Na área do desenvolvimento social, o presidente ressaltou a importância do programa Fome Zero que, segundo ele, "tem papel fundamental para atenuar a crise social que vivemos".

O presidente afirmou que os programas sociais do governo contribuem para a aceleração do crescimento econômico com geração de renda. "As medidas adotadas não podem ser assim confundidas compensatórias e apenas filantrópicas."

De acordo com o presidente, o governo está zelando para corrigir, "de forma exemplar", os erros cometidos nos programas sociais do governo, como foi o caso do Bolsa Família.

"A Bolsa Família beneficia hoje 6,5 milhões de famílias, com remuneração três vezes maior do que no passado. O governo centralizou o que estava disperso, dando maior eficiência a esta política social e dinamizou a economia", informou Lula.


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