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Lula: aplicação da Lei Maria da Penha será monitorada

Mylena Fiori/ABr - 18 de agosto de 2007 - 15:24

Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da cerimônia de abertura da 2ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães
Brasília - Diante das cerca de 2,8 mil mulheres que participaram da abertura da 2ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou o compromisso do governo federal com a plena implementação da Lei Maria da Penha. E anunciou a criação de um observatório de monitoramento da Lei.

“Essa é uma lei que temos de garantir que funcione perfeitamente bem”, justificou. De acordo com o presidente, o observatório irá monitorar eventuais dificuldades na aplicação da lei que, lembrou, resultou dos debates da primeira Conferência, realizada em 2004, e incentivou a mobilização feminina.
“A participação e a intensa mobilização de todas vocês garantiram avanços importantes”, afirmou. Depois, quase ao final da cerimônia, reiterou: “Volto a parabenizar a mobilização de todas vocês, sem a qual, talvez, não alcançássemos tantas conquistas. Esse extraordinário espírito de resistência, criatividade e dedicação das mulheres não é novidade para mim, seja como presidente, cidadão, marido, pai e avô” .

O presidente também destacou a importância da parceria entre o governo e a sociedade civil organizada. “Um país é grande, também, quando o Estado e a sociedade estabelecem relações francas, formam uma parceria produtiva rumo a objetivos comuns. Juntos, Estado e sociedade civil estamos avançando na construção de um país mais justo, menos desigual”, disse Lula.

“Um país não é moderno e desenvolvido apenas porque sua economia cresce e, sim, porque o crescimento é para todos, sem exclusão e sem a perpetuação de desigualdades históricas, sem preconceito de gênero, raça ou qualquer outro”, complementou.

Por fim, Lula incentivou a independência feminina por meio da conquista de uma profissão. “A independência econômica de vocês é a maior liberdade que vocês podem conquistar no planeta. Se uma mulher não tem uma profissão, ela fica dependente do marido, seja bom ou ruim”, afirmou.

Como estava com viagem marcada para São Paulo e não poderia ficar por mais tempo no evento, o presidente prometeu às participantes da Conferência que voltará na segunda-feira (20). “Quero ver se fico aqui umas horinhas com vocês, para ouvir as reclamações que vocês têm para fazer”, disse.


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