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Geral

Luizinho quer informações sobre obra da ponte da divisa

Aline Avancini - 28 de setembro de 2005 - 07:35

A obra da ponte sobre o Rio Paraná – que liga o Estado de Mato Grosso do Sul, pelo município de Brasilândia, a São Paulo, por Paulicéia – está parada há mais de um mês, devido a atraso no repasse de recursos federais. A construção, orçada em R$ 65 milhões, tem previsão de término para junho de 2006. No entanto, de acordo com o prefeito da cidade de Brasilândia, Antônio de Pádua Thiago, será quase “impossível” cumprir o prazo uma vez que do montante de recursos necessários para a obra, foi encaminhado apenas cerca de 33%, o equivalente a R$ 22 milhões. A partir de convênio assinado pela União e pelo Governo Estadual de São Paulo, durante o ano de 2000, ficou definido que seriam investidos, por cada um, 80% e 20% dos R$ 65 milhões, respectivamente.
Com o intuito de interceder na retomada da obra da ponte sobre o Rio Paraná, o deputado estadual Luizinho Tenório (PL) apresentou, hoje à Assembléia Legislativa, requerimento solicitando informações ao Ministério dos Transportes e a Cesp (Companhia Energética de São Paulo) sobre a paralisação dos trabalhos e a razão do atraso no repasse de recursos por parte da União.
“Conversei com o coordenador do DNIT/MS (Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes) Marcelo Miranda, e ele me explicou que o repasse deve ser destinado ao Governo de São Paulo e que a Cesp é a responsável pela fiscalização da construção”, explicou o parlamentar. De acordo com Luizinho, a empreiteira Camargo Corrêa, que ganhou a concorrência, já retirou todas as máquinas e os homens da obra. “Precisamos entender por que a Cesp foi quem realizou a licitação e fiscaliza a obra, já que é uma empresa terceirizada”, questionou.

PONTE
A ponte sobre o Rio Paraná, que ligará Mato Grosso do Sul a São Paulo, a partir do município de Brasilândia, de acordo com o projeto da obra, terá 1.705 metros de comprimento, com duas faixas de 3,50 metros em cada pista e dois acostamentos. A construção também prevê vão principal de navegação de largura equivalente a 200 metros.
Em visita recente do governador paulista Geraldo Alckmin a Mato Grosso do Sul, durante realização do 23º Congresso Brasileiro e Engenharia Sanitária e Ambiental, na semana passada, a demora na conclusão da ponte deve-se ao Governo federal. De acordo com ele, a obra será de grande importância para o escoamento da produção e o turismo na região dos dois Estados.

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