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Líderes da FIESP mostram interesse por MS
Mato Grosso do Sul é um dos estados mais interessantes do ponto de vista estratégico, como entreposto do eixo da rota bioceânica, e do ponto de vista do desenvolvimento sustentável, daí o interesse, cada vez maior, dos investidores em se inteirar das potencialidades do Estado. A avaliação é do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Horácio Lafer Piva, que tratou o governador Zeca do PT como um amigo da Fiesp.
Os empresários demonstraram interesse em buscar mais informações e acenaram com prospecções no Estado para examinar custos-benefícios de futuros investimentos. A diretoria da Fiesp elogiou a determinação do governador Zeca em difundir o potencial do Estado para expandir sua economia e disposição política de colocar Mato Grosso do Sul como instrumento de fortalecimento da política externa do presidente Lula em relação ao Mercosul e Pacto Andino. Zeca falou para um público de 150 empresários, que representam 35,5% do PIB nacional e 27% do PIB do Mercosul.
O governador Zeca do PT entusiasmou os empresários paulistas, durante a palestra feita na tarde desta segunda-feira. O encontro foi o melhor possível, avaliou o governador. Foi importante apresentar à Fiesp as vantagens de Mato Grosso do Sul: sua localização estratégica, potencialidades econômicas e naturais, como ecoturismo e agronegócio. Um dos pontos altos da apresentação do governador foi a questão da reforma tributária. Conseguimos transmitir otimismo e confiança para que os empresários paulistas façam investimentos vinculados ao perfil econômico de Mato Grosso do Sul, o que conseqüentemente vai gerar crescimento e empregos em nosso Estado.
Zeca também destacou a importância do seu projeto que objetiva criar uma rota que ligue Mato Grosso do Sul ao mercado asiático, via oceano Pacífico, e que tornará o Estado e o País mais competitivos no setor de exportação. Uma consultoria contratada pela Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) para avaliar qual seria a melhor alternativa de se chegar ao mercado asiático, concluiu que a melhor rota é a que passa por Mato Grosso do Sul e segue até aos portos do Peru e do Chile, que encurtam em 7.400 quilômetros a distância para a Ásia, revelou. A empresa que se instalar em Mato Grosso do Sul estará mais próxima desse mercado de 3 bilhões de consumidores.