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Líder está convicto de que o mínimo voltará a R$ 260

Agência Câmara - 18 de junho de 2004 - 14:05

O líder do Governo na Câmara, Professor Luizinho (PT-SP), esteve reunido, hoje pela manhã, no Palácio do Planalto, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O deputado disse que o presidente estava tranqüilo e confiante de que a Câmara vai reverter a decisão do Senado de elevar o valor do salário mínimo para R$ 275.
A Câmara já havia aprovado o texto original da MP 182/04, que reajusta o mínimo para R$ 260 a partir de 1º de maio. Como o Senado alterou a proposta aprovada pelos deputados, a matéria retorna à Casa.

Estratégia
Professor Luizinho adiantou que, até segunda-feira (21), vai analisar junto com o presidente da Câmara, João Paulo Cunha, e o ministro-chefe da Secretaria de Coordenação Política e Assuntos Institucionais, Aldo Rebelo, uma estratégia para a votação da MP do Mínimo.
O líder do Governo afirmou que vai conversar também com os líderes da Base Aliada, mas adiantou que já há, na Câmara, a convicção de que "o senhor de nossa razão é o bem do Brasil, não a luta política”. “E, para o bem do Brasil, nós vamos manter o valor do mínimo proposto pelo Governo (R$ 260)", concluiu Professor Luizinho.
Neste momento, o parlamentar está reunido com o presidente João Paulo, que também esteve reunido com Lula nesta manhã.

Humilhação sem precedentes
O líder do PFL, José Carlos Aleluia (BA), comemorou a vitória da Oposição, que elaborou a proposta de R$ 275. Na avaliação do parlamentar, será uma humilhação, para a Câmara, derrubar esse valor, que conta com o apoio da sociedade. "A Câmara dos Deputados teria que interpretar, no palco do Congresso Nacional, o dia mais triste da história da Câmara. Seria uma humilhação sem precedentes, deixando marcas profundas, cicatrizes muito feias na atual Legislatura. Não acredito que isso aconteça", disse.
Aleluia espera que a proposta seja votada na Câmara na próxima semana, o que significa que o cronograma elaborado pelos líderes na última quarta-feira, para dar continuidade aos trabalhos até o dia 8 de julho e iniciar o recesso no dia 9, poderá ser alterado.

Reportagem - Márcio Salema e Poliani Castello Branco
Edição - Natalia Doederlein

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