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Licença maternidade pelo mundo

MaterniArte - 23 de junho de 2017 - 09:00

Antes de eu ter o Theo eu imaginava que a licença maternidade de 4 meses era mais do que suficiente. (Mãe que não sabe de nada), porém…….Eu como mãe do Theo que amamentei e curti cada minuto dessa troca importante, acho que quatro meses NÃO são o suficiente.

Quais as razões que me levaram a concluir isso????

Quando voltei a trabalhar (que fique muito claro isso, amo meu trabalho e amo o que faço) o meu leite diminuiu muito. Voltei depois de 5 meses (4 meses e mais um mês de férias). Ficou mais do que comprovado que se o Theo continuasse mamando e fosse estimulado (manhã, tarde e noite) eu conseguiria amamentar por mais tempo.
Depois que voltei ao trabalho só amamentava de manhã e de noite……esse intervalo em que não amamentei, até tentei tirar o leite na parte da tarde…..mas ficava muito complicado, pois meus horários eram confusos. Acho que essa licença prolongada poderia ser estudada, e que a licença de 6 meses pudesse ser algo real nas empresas brasileiras.

Tenho uma amiga que mora na frança e nunca mais esqueço que ela poderia ficar um ano em casa. Mas vejamos bem….o total é sempre 16 semanas remuneradas 3 meses com o bebê……porém, é possível prolongar a licença! Na França existe um outro tipo de licença, não remunerada. A mãe ou o pai podem tirar essa licença até os 3 anos da criança com o objetivo de se dedicar à educação do pequeno. Durante esse período o contrato de trabalho é suspenso, portanto não há salário, mas o seu emprego é garantido no fim da licença, nas mesmas condições que antes (mesmo cargo, mesmo salário). Para compensar a falta do salário, existe uma ajuda do governo, que não é enorme, mas que é melhor que nada.

Outra amiga que mora na Alemanha……o pai e mãe decidem quando tempo de dedicação total e exclusiva vão dar ao seu pequeno. Este período pode ser de no mínimo 6 meses e no máximo 3 anos. O homem também pode tirar, desde que a mulher volte a trabalhar. Os primeiros 12 meses são remunerados, os demais não.

E na Itália onde mora uma outra amiga….que teve um bebê lindo que nasceu no mesmo dia que o Theo….são 5 meses, que pode ser tirado dois meses antes do parto, ou não….e que pode ser prorrogado por 10 meses….Os 30 primeiros dias será pago inteiramente, ou seja 100% do salário do trabalhador e será computado para o tempo de serviço (aposentadoria) e férias. Os meses restantes do “congedo parentale”, será pago somente em 30% do rendimento base.

O Quadro comparativo sobre a Licença Maternidade no Mundo.

ALEMANHA – 14 semanas com salário integral.

ARGENTINA – 3 meses com 100% da remuneração.

AUSTRÁLIA – 52 semanas, mas sem salário.

BÉLGICA – 15 semanas com 82% da remuneração.

BRASIL – 3 meses com salário integral.

CANADÁ – 17 semanas com salário integral.

CHILE – 18 semanas com salário integral.

CUBA – 18 semanas com salário integral.

DINAMARCA – 18 semanas com 90% da remuneraçãoEUA – 12 semanas sem nenhuma remuneração.

ESPANHA – 16 semanas com 75% da remuneração.

FINLÂNDIA – 15 semanas 80% da remuneração

FRANÇA – 16 semanas com 84% da remuneração.

HOLANDA – 16 semanas com salário integral.

ISRAEL – 12 semanas com 75% da remuneração.

ITÁLIA – 14 semanas com 80% da remuneração.

JAPÃO – 14 semanas com 60% da remuneração.

MÉXICO – 3 meses com salário integral.

NORUEGA – 18 semanas com salário integral.

NOVA ZELÂNDIA – 14 semanas sem vencimentos.

PORTUGAL – 12 semanas com salário integral.

SUÉCIA – 68 semanas a serem divididas entre mãe e pai. O pai pode ceder 25 semanas para a mãe.

URUGUAI – 3 meses com salário integral.

Adriana, professora de arte, "Ex-marinheira" de navios de cruzeiros com vasta experiência internacional. Depois de uma temporada na Espanha casou com o Marcelo e se transformou em Mãe do Theo e dos peludos Bart e Marvin. Atualmente leciona em um colégio particular de SP e é responsável pelo "Grupo das Mamães de SP" onde proporciona encontros com muitas dicas e atividades.

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