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Libertadores: Palmeiras foi derrotado na melhor de três

CBF News - 09 de julho de 2005 - 08:05

Em 1968, Palmeiras e Náutico, do Recife, foram os representantes do Brasil na Taça Libertadores da América. O Náutico foi eliminado na última partida da primeira fase, contra o Deportivo Português, da Venezuela, por ter escalado um jogador de maneira irregular.

O Palmeiras, como acontecera em 1961, chegou à final, mas novamente ficou com o vice-campeonato. Da primeira vez, o time paulista perdeu o título para o Peñarol. Em 1968, o título ficou com o Club Estudiantes de La Plata, da Argentina, que no último dia 20 de junho completou o seu centenário de fundação. A decisão daquele ano, foi disputada em três partidas.

No primeiro jogo, em La Plata, na Argentina, o Estudiantes venceu por 2 a 1. O Palmeiras saiu na frente com um gol de Servílio, mas Verón e Flores viraram o jogo para o Estudiantes.

O Palmeiras venceu a segunda partida, no Pacaembu, por 3 a 1, com dois gols de Tupãzinho e um de Rinaldo - Verón descontou para o Estudiantes - e levou a decisão da Libertadores para, como mandava o regulamento, ser disputada em estádio de país neutro. O terceiro jogo foi então no Estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai.

A grande final da Taça Libertadores da América foi realizada no dia 16 de maio de 1968. O Estudiantes foi campeão com uma vitória de 2 a 0, gols de Ribaudo e Verón. Os palmeirenses reclamaram muito de um pênalti a seu favor, não assinalado, e do segundo gol de Verón, feito em claro impedimento.

O atacante Juan Ramón Verón, que acabou marcando gols nos três jogos, é pai do meio-campo Verón, da seleção Argentina e jogador do Internazionale de Milão. No time do Estudiantes jogava também Carlos Billardo, que viria a ser o treinador da Argentina campeã do mundo em 1986.

O atacante Tupãzinho, do Palmeiras, foi o artilheiro da Libertadores da América de 1968 com 11 gols.





02.05.1968 - Estudiantes 2 x 1 Palmeiras

Local: Estádio La Plata, La Plata (Argentina).

Árbitro: Estebán Marino (Uruguai).

Gols: Servílio aos 29, Verón aos 83, Flores aos 87.

Estudiantes: Poletti, Fucceneco, Spadaro, Madero, Malbernat, Pachamé, Carlos Bilardo, Flores, Ribaudo (Lavezzi), Conigliaro, Verón.

Palmeiras: Waldir, Geraldo Escalera, Baldochi, Osmar e Ferrari, Dudu e Ademir da Guia: Suingue, Tupãzinho, Servílio e Rinaldo. Técnico: Alfredo González.


07.05.1968 - Palmeiras 3 x 1 Estudiantes

Local: Estádio do Pacaembu - São Paulo (Brasil).

Árbitro: Domingo Massaro (Chile).

Gols: Tupãzinho aos 6, Rinaldo aos 11, Tupãzinho aos 42, Verón aos 72.

Palmeiras: Waldir, Geraldo Escalera, Baldochi, Osmar e Ferrari; Dudu e Ademir da Guia; Suingue, Servílio (China), Tupãzinho e Rinaldo. Técnico: Alfredo González.

Estudiantes: Poletti, Spadaro, Madero, Fucceneco, Pachamé, Malbernat, Carlos Bilardo, Ribaudo, Flores (Togneri), Conigliaro, Verón.


16.05.1968 - Estudiantes 2 x 0 Palmeiras

Local: Estádio Centenário, Montevidéu (Uruguai).

Árbitro: César Orozco (Peru).

Gols: Ribaudo aos 13, Verón aos 82.

Estudiantes: Poletti, Aguirre Suárez, Madero, Malbernat, Pachamé, Medina, Carlos Bilardo, Flores, Ribaudo, Conigliaro, Verón.

Palmeiras: Waldir, Escalera, Baldochi, Osmar e Ferrari, Dudu e Ademir da Guia; Suingue, Tupãzinho, Servílio (China) e Rinaldo. Técnico: Alfredo González.


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