Oh! Mulher!



Inteiração da vida!



De seu útero sagrado, porta de entrada para o mundo dos homens, torna carne os filhos de Deus.



Oh! Mulher!



De seus seios de mãe jorra o maná que alimenta os esfaimados.



Oh! Mulher!



Em seus peitos as bocas dos homens se fartam acalmando suas febres, suas taras e em outras vezes torna-os (os homens) simplesmente crianças mimadas.



Oh! Mulher!



Ilha companheira que recebe os náufragos do mar da vida, salvando-os, oferecendo-lhes segurança e paz.



Oh! Mulher!



Quem sabe os homens, um dia, possam entender sua força cósmica, sua magnitude? Renderem-se e renderem-lhe o verdadeiro reconhecimento todos os dias, em todas as atitudes, sempre?



Quem sabe, Oh! Mulher! um dia os homens cresçam e saibam distinguir a mulher amada da própria mãe?



Quem sabe, quem sabe?




Autor: Nilton Bustamante

São Paulo, Brasil

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