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Leia Amplavisão, por Manoel Afonso: como ser candidato

Manoel Afonso - 02 de outubro de 2009 - 10:28

EQUIVOCADOS Edmundo, Romário, Assíria (ex-Pelé), Joãozinho 30 querem tomar o lugar de gente mais preparada. Por culpa dos partidos políticos o fato se renova a cada eleição. Depois reclamam dos índices de abstenção.

UMA SEMANA efervescente! Até o dia 15 cada partido deve enviar ao TRE a lista dos filiados. Mas na pratica, o partido tem até aquela data para filiar alguém, desde que o eleitor tenha se desfiliado até a data limite.

DIFÍCIL a situação de quem precisa dos nanicos para se eleger. Sem eles não se elege. Mas como convencê-los a servir de escada? Sem chances, esses candidatos sabem que serão apenas usados e ficarão pelo caminho.

O DEPUTADO Marcio, ao optar pelo PT do B, é um exemplo. Terá que ter jogo de cintura para conviver com os candidatos de outros partidos nanicos. No fritar dos ovos 100 votos podem fazer a diferença. Se pode!

NA PREVISÃO dos possíveis eleitos, duas vagas estariam “reservadas” aos nanicos, com destaque para o PT do B, PRTB, PV, PRB, PSC, PSDC, PHS e PTN. Portanto, essa movimentação dos nanicos não é gratuita.

EXEMPLO disso é o anúncio nos jornais: “Seja candidato à deputado estadual, federal, senador, governador ou vice. Vamos juntos fazer a diferença no Partido Humanista da Solidariedade – PHS”. Vale tudo rumo ao poder!

LEMBRANDO: Quociente eleitoral é o número mínimo de votos que um partido ou coligação tem que atingir para obter uma vaga. Somam-se os votos nominais e de legenda e divide-se pelo número total de vagas.

TEMOS 1.630.363.000 eleitores contra 1.561.181.000 de 2006, quando o coeficiente para deputado estadual foi de 50.801 votos e para deputado federal - de 149.839 votos.
Em 2006 tivemos só 1.219.000.000 votos válidos.

O COEFICIENTE para se chegar à AL. deve ficar perto de 55 mil votos, excluindo-se do colégio cerca de 25% (abstenções/ brancos/ nulos). Nesta semana os deputados admitiam esses números em seus cálculos.

QUOCIENTE partidário: É o número de vagas de um partido ou coligação, através do quociente eleitoral. Fórmula: soma-se os votos da legenda aos votos nominais dos candidatos e divide-se pelo quociente eleitoral.

EXEMPLO: candidatos de uma coligação com 200 mil votos e mais 20 mil votos só de legenda. Teremos 220 mil votos, que divididos pelo suposto quociente de 55 mil votos, teríamos o índice de 0,4 = 4 vagas.




E MAIS... Se os partidos/coligações não conseguem preencher o total de vagas através do quociente eleitoral, usa-se o chamado cálculo da média. Divide-se o total de votos dos partidos/coligações pelo nº de vagas obtidas + 1.

A CHAPA que obtiver a maior média fica com a vaga. Na média seguinte repete-se o cálculo, mas soma-se 2. Participam dessa etapa apenas os partidos e coligações que atingiram o chamado quociente partidário.

A FÓRMULA é estranha, complicada aos olhos do eleitor. Às vezes ele se frustra com a não eleição de seu candidato, perdendo o lugar para o concorrente de outro partido que obteve uma votação inferior a dele.

LEMBRO: antes da urna eletrônica, na época da apuração manual, os procedimentos acabavam ajudando esse ou aquele candidato com o voto de legenda. Era questão de interpretação, que bem advogada, contava à favor.

MEMÓRIA: Em 2006 os “nanicos” Rinaldo (14.017 votos); Ivan (11.980) e Marcio (9.798) se elegeram, com menos votos que Tita, Cabo Almi, pastor Oliveira, Bela, Raul, e outros. Vota-se num e acaba elegendo outro.

O MESMO ocorreu com Marçal Filho (PMDB) naquela eleição. Embora tivesse 56.598 votos, superior a votação obtida por Biffi (PT) – 55.179 - acabou não se elegendo. Sorte de alguns, azar de outros.

ENCRUZILHADA. Se Onevan e Rigo optaram pelo PSDB, Braga pelo PMDB; Tita e Ivan ainda indecisos, com tendência ao Democratas. Outras opções: PP, PT do B, PPS e PP. O prazo fatal é neste sábado. Portanto...

NINGUÉM! Na lista dos parlamentares preferidos pelos jornalistas que cobrem o Congresso, Marina Silva e Chico Alencar estão no topo. Daqui, ao contrário das vezes anteriores, nem Delcídio apareceu. Fica o registro.

É RELATIVO A visibilidade do parlamentar depende vários fatores: partido, Estado, a causa que advoga,a bancada, sua formação ideológica, coerência e firmeza. Portanto não há motivos para criticar nossos parlamentares.

NOVIDADES Na lista dos favoritos à Assembléia – cuja lista circulava entre os deputados – os nomes de Antonieta Trad (1ª. dama da capital) e do Eduardo – marido da prefeita Simone. Dois pesos pesados!

SCHIMIDT Pelo poder, nesta altura da vida, magoa velhas relações, prega uma coisa e faz outra. Sua intenção de reaver os mandatos dos deputados pedetistas soou mal. Pode faltar-lhe local para tomar um café amigo. De leve...





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