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Leia Amplavisão, por Manoel Afonso

Manoel Afonso - 30 de dezembro de 2011 - 10:07

LIÇÃO Não se ganha uma eleição sozinho. Na capital, o discurso não será decisivo; a escolha passará pela pessoalidade e comparação entre os postulantes; sem espaço para ‘salvadores da pátria’ ou que se rotulem ‘diferentes’.

A CANDIDATURA viável passa pelos partidos/políticos apoiadores e as chapas de vereadores. Bons candidatos à Câmara trazem votos, pois são eles que fazem a ligação direta com o eleitor lá no seu bairro, não importa onde.

CANDIDATO também tem que ser unanimidade no seu partido, sob risco de ser boicotado pelos próprios companheiros ao longo da campanha. Quem não administra as divergências internas do partido não pode ser rotulado de líder.

AS ELEIÇÕES estão centradas no representante do PT e no candidato de Nelsinho e André. Não vislumbro uma terceira via com chances. Falta oxigênio ao Azambuja; o Antônio João é o ‘eterno brincalhão’ e o Athayde sem estrutura.

LEMBRETE O desempenho inicial de André na primeira disputa para a prefeitura sempre é citado nas entrevistas dos pretendentes. Ora! Hoje o cenário é outro, os atores diferentes. Eleições são personalíssimas: não se repetem.

EVIDENTE Alguns se postam como candidatos à prefeito na esperança de negociar uma candidatura a vice. Mas terão eles prestígio, bom trânsito e um partido com gente de expressão eleitoral a sua volta? Só oba oba não vale.

VANDER É unanimidade no PT? Kemp não teria um perfil melhor? Representa a oligarquia da família Miranda. Repetirá a postura da primeira candidatura? Continuará evitando aparecer ao lado do tio Zeca, preferindo Delcídio?

ADVERSIDADES A fragilidade do PT na capital ficou evidente na derrota de Dilma para Serra. Os vereadores situacionistas têm peso eleitoral e não se pode desprezar o poder de fogo prefeitural e do Parque dos Poderes. Portanto...

LEMBRO Zeca chegou ao governo por incompetência de Pedro e Bacha. Acidente de percurso. Sua reeleição, um ‘capítulo especial’. A militância foi pra casa e o partido não cresceu mesmo com a chegada de Lula ao Planalto.

‘MORREU’ Ao liberá-lo do ‘ponto’ no Detran e permitir que ficasse à disposição da AL, André fez de Dagoberto seu refém. Agora o ex-deputado ficou de ‘rabo preso’ e seu partido está cada vez mais dividido também na capital.

ELEIÇÕES Gosto delas. Nivelam as pessoas. Quem decide a se aventurar deve saber: ficará desnudo aos olhos da opinião pública. Bem diferente, por exemplo, do ambiente ameno do ‘chá das 5’ - na Academia Brasileira de Letras.

SEM ILUSÕES Se antes do anúncio de que somos a sexta economia mundial, a reforma fiscal estava difícil, imagine agora. O Governo insiste que estamos no rumo certo e portanto a sanha arrecadadora vai continuar. Guenta!

DECEPÇÃO ‘Celebridades’ se elegem e se perdem. Casos do ex-goleiro Danrlei, o Popó, o Tiririca e o ator Stepan Nercessian na Câmara. Pouco fizeram além de posar para fotos com funcionários/visitantes no Congresso Nacional

CONCLUSÃO Sem embasamento cultural, assessoria competente e intimidade com a burocracia interna da Câmara, as celebridades se definham a curto prazo. A reeleição é difícil pela frustração - proporcional a excelente votação obtida.

STEPAN NERCESSIAN: “Quem pauta o Congresso é o governo...a Casa não dá vazão aos projetos dos deputados...virou um cartório homologador do Executivo... a sociedade fica sem saber a opinião dos deputados”.

BRASÍLIA é uma ilusão sem tamanho. A concorrência entre os deputados é grande. Quem manda são os líderes dos grandes partidos. O restante não tem visibilidade na Casa e mídia nacional. Só ouvi reclamações de quem esteve lá.

POLÍTICA requer jeito. Sem cacoete não vira. Quem não tiver paciência de ouvir, humildade de transigir e ceder não vai a lugar algum. A vida pública é diferente da iniciativa privada. O relógio de ponto é flexível.

UTOPIA Muitos intelectuais quebraram a cara ao tentar fazer da campanha eleitoral ‘aulas de educação moral e cívica’.A grande maioria do eleitorado é pragmática, não gosta de discursos severos demais. Prefere doces promessas.

MESMO nas férias o Congresso continua palco de vexames. Se não bastasse aquela suspeitíssima solenidade para empossar Jader às pressas, seu filho mostrou o ‘excelente’ nível de educação que recebe em casa. Tal pai...tal filho.

EM AÇÃO Os radialistas Pedrinho Spina, Miltinho Viana (Transamérica), João Bosco e Cazuza (FM Cidade) postulantes à Câmara da capital já estão de facas afiadas. Aproveitam a fama e a visibilidade, frutos da profissão.

ANO NOVO A vida não é feita apenas dos finais de semana. Tente ser feliz também de segunda a sexta feira. Dinheiro é bom, mas o suficiente para a gente viver. Caixão não tem gaveta. Os cemitérios - cheio de‘vencedores’ - sérios demais.

LULU SANTOS: Nada do que já foi será/de novo do jeito que já foi um dia/tudo passa/tudo sempre passará/a vida vem em ondas como um mar/num indo e vindo infinito/tudo que se vê não é/igual ao que a gente viu a um segundo/tudo muda o tempo todo...

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