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Leia Amplavisão, por Manoel Afonso

28 de maio de 2010 - 10:57

DEU XABU Recomeçar onde e com quem? Não era difícil prever que Valter Pereira, ao final do indignado discurso, acabasse optando pelo PMDB. Como raiva e memória de político são equivalentes, tudo se ajeitará lá na frente.

DETALHE: O PSB tem aqui DNA de eterno nanico. Sergio de Assis mantém seu controle e as alianças passam pelas suas conveniências pessoais. Jamais ele dividiria o comando com Valter. “Meu pirão, primeiro!”

DENOREX A situação do vice governador Murilo lembra aquela frase “parece mas não é!”, do comercial de shampoo contra caspas. Sua candidatura ao Senado não tem sustentabilidade e nem viabilidade nas urnas.

PENSANDO BEM... agiu certo Paulo Siufi ao não incentivar as conversas para que ele fosse o suplente do vice governador. O ‘brimo’ fez a leitura correta do quadro; as chances de desgastes eram maiores que os benefícios.

ENSAIO. Ao que parece não deu certo o entendimento entre o candidato Mandeta e o vereador Bernal para uma dobradinha eleitoral. O radialista vem sendo assediado por vários postulantes à Câmara com o mesmo objetivo.

A DÚVIDA: Nelsinho,Londres e Paulo Correia apoiando Dilma. Cá com meus botões: vão fechar questão ou é só fachada? O primeiro é por motivo$ obvio$. Já os demais não seriam beneficiados eleitoralmente com essa opção.

DO LEITOR: “Manoel, não foi apenas o PMDB que envelheceu. Veja o quadro do PT onde o time é o mesmo. Na luta por uma “boquinha”, como dizia o Carmelino Rezende, esse pessoal faz qualquer coisa, ou melhor, muita coisa.”

“INCOERÊNCIA” Ex-vereador Alex insiste na defesa do PT em seus artigos. Mas ele tentou se desvincular do partido na eleição, trocando o apelido “Alex do PT” por simplesmente “Alex”. Mesmo assim, dançou!

SERRA Ainda procura o vice; não pode ficar ácido; tem que criticar o governo mas poupando Lula; tem que mostrar seu currículo – comparando ao da concorrente Dilma; precisa colocar mais emoção em seus pronunciamentos.

ELEIÇÃO sem emoção é como ir ao baile e dançar apenas com a irmã. É sem graça demais! A população adora certas colocações que despertam a sensibilidade da alma, às vezes sorrindo, refletindo ou até chorando.

LULA tem essa facilidade em termos de comunicação. Transforma um tema prolixo, técnico – em uma narrativa simples de linguagem popular, com frases de efeito que empolgam. Isso conta muito em termos de identificação.

MILTON CAMPOS ganhou de Bias Fortes em 1947(MG). Abstenção recorde: 1/3 do eleitorado. Adversários, mas amigos cumprimentaram-no: “parabéns, você ganhou”. “E Milton retrucou: não ganhei; vocês é que perderam”.

CHICO SANTA RITA: “...O trágico é perder uma eleição que um dia esteve “ganha” e canso de assistir casos assim. É que os erros crassos cometidos por equipes de campanha e/ou candidatos acaba conduzindo a essas tragédias...”

EXEMPLOS de ‘surpresas’ citadas pelo marqueteiro em “Batalhas Eleitorais”: Jader Barbalho, Iris Rezende e Pedro Pedrossian, favoritos no início do ano eleitoral de 1998 e que acabaram vítimas da vocação autofágica”.

ELEIÇÕES também se perdem! Leva vantagem quem comete menos erros ao longo da caminhada. Aliás, esse tema fomentou boas discussões no saguão da AL nos últimos dias. E no rol das citações, a disputa local sempre lembrada.

SALTO ALTO é um perigo, incentiva a preferência pelos mais modestos. É como na luta de boxe, onde é natural a torcida pelo mais fraco, chegando mesmo a atribuir-lhe qualidades e méritos antes inadmissíveis.

É CONVERSA fiada de que a campanha só começa mesmo após a Copa do Mundo. Em todo o país os candidatos não perdem tempo para estreitar os laços com o eleitor e com as lideranças. Quem chega primeiro bebe....

ZECA está andando pelo interior, atravessando até pinguelas na busca de votos. Tenta passar uma candidatura “quase apartidária” na tentativa de aproximação com setores mais conservadores, como os proprietários rurais.

O DISCURSO de Zeca combate a carga fiscal, a falta de oxigenação da Casa Civil, a postura pessoal de André, corte de programas sociais e a falta de diálogo com a classe política, especialmente das cidades do interior.

A TÁTICA de Zeca do PT é conquistar as lideranças interioranas para compensar a sua desvantagem nas urnas da capital, onde segundo as pesquisas, sofreria grande rejeição. Até hoje, quem venceu em Campo Grande, virou governador.

O INTERIOR é uma colcha de retalhos de lideranças. Algumas viáveis, outras apenas oportunistas/superadas. Nesta fase inicial todas elas têm seu peso, acabam influenciando na opinião pública. São como as vozes formando coral.

O ELEITOR conta com a “esperada” visita dos candidatos. É dissimulado e pratico; não tem ouvido para as “ladainhas”; tem a proposta ensaiada; acha que é sua chance de levar algum tipo de vantagem. Já viu...né!

CADA APERTO DE MÃO É UMA PESQUISA QUALITATIVA









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