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Leia Amplavisão, por Manoel Afonso

Manoel Afonso - 19 de junho de 2009 - 10:44

ALELUIA A mídia não deu destaque, mas o fato é positivo. No último dia 16, novas regras entraram em vigor na propaganda e venda de remédios. Foram 4 anos de debate e os resultados, representam uma melhora no setor.

LEMBRA do Pelé recomendando remédios no rádio e televisão? Agora, personagens famosos estão banidos da publicidade de remédios sem receita. Essas drogas são as únicas que podem ser anunciadas ao público leigo.

TAMBÉM os médicos foram atingidos. Não poderão receber brindes dos laboratórios que contenham os nomes dos medicamentos. Dificulta a pratica da empurroterapia pelos médicos para beneficiar determinados laboratórios.

ABSURDO! Laboratórios recompensam médicos com computadores, prêmios e até viagens com a família. Basta que eles comprovem a receita de determinada quantidade de medicamentos. A ética deles foi para o lixo.

OUTRA BOA As amostras grátis de medicamentos contínuos deverão conter 100% do conteúdo da apresentação original do remédio. Essa regra entra em vigor em dezembro e é mais um avanço significativo.

OPORTUNO o debate na Câmara Municipal da capital sobre a venda de outros produtos nas farmácias. Cada qual com sua visão e interesses, mas o vereador Paulo Siufi marcou posição: nas farmácias só remédio.

O COBERTOR encurtando nas câmaras com a redução do duodécimo. Em algumas, como é o caso da capital, a situação se agravará, pois teremos aumento de vereadores graças a aprovação do “glorioso” Senado.

REPERCUTE o fim da exigência do diploma para exercício de jornalista. O curioso é que jornalistas diplomados, que falam tanto em liberdade, se contradizem ao defender esse entulho da Ditadura. Precisam estudar a história.

JORNALISTA que não conhece a história da humanidade, dos povos e de seu país, não passa de um mero anotador de notícias. Reserva de mercado passa a imagem de incompetência na disputa pelo espaço profissional.

DIPLOMA não habilita ninguém. Competência sim! Boris Casoy dirigiu a redação da Folha de São Paulo por oito anos e a Escola de Comunicação e Artes da USP chegou a ter como diretor um ilustre veterinário. Pode?

SARNEY não quer largar o osso, não se porta como ex-chefe da nação, como nos EUA. Em sua defesa surge Lula (quem diria!) pedindo respeito ao coronel. O Lula precisa sim é respeitar nossa inteligência não petista.



A MÍDIA também mudou no MS. Não há mais exclusividade da notícia e da opinião.A internet crescendo! Em qualquer cidade, um ou mais sites. Todos debatendo a questão da mudança do nome e do horário de nosso Estado.

A INTERNET vai derrubando preconceitos da informação. O leitor participa falando o que pensa, tirando-o do anonimato e do lugar de mero espectador. Tenho sentido essa tendência em meu blog www.manoelafonso.com.br

DA LEITORA: Mais vereadores. Mais títulos de cidadania, votos de pesar e de congratulações, solenidades festivas, condecorações, mais gente no cabide e mais cabos eleitorais à serviço dos parlamentares em 2010.

GRAVE a questão da violência nas escolas públicas da capital. Rodrigo Monterano mostra essa situação no quadro “rastros da violência”, na 1ª. Edição do Jornal da TV. Record. Bem pior do que a gente imagina!

ARTHUR VIRGÍLIO: Tinha outra imagem dele! O projeto de unificar os horários do país é maluquice. Ignora que os Estados Unidos tem 9 fusos e o Canadá 6? Quero ver a ação dos nossos ilustres parlamentares.

O PROJETO tem um longo caminho a percorrer, mas ele exige reações de indignação como ocorreram na Assembléia, além de ações urgentes para impedi-lo. Pelo amor de Deus, nossos senadores precisam dar sinal de vida!

VIDA CURTA? Líderes sindicais ferroviários lembrando: a concessionária sucateou os trilhos e a manutenção é péssima. E aí o “trem do pantanal” pode proporcionar além de vexames, graves acidentes antes do que se imagina.

E RESOLVE? Reduzir a maioridade penal implicará em mais gente nas nossas cadeias já abarrotadas. Ora! A raiz do problema está nas causas da delinqüência. Parece que esse pessoal do Senado quer fortalecer o PCC!

REBAIXADO Como relator do processo no TJD, votei pelo rebaixamento do Operário para a Segunda Divisão e fui acompanhado pelos demais auditores. O time da capital apenas colheu o que plantou. E que aprenda a lição.

O FUTEBOL não pode continuar sendo administrado nos moldes atuais. Mesclam amadorismo com posturas incompatíveis com a realidade. A Federação do Cesário precisa repensar seu papel e sair da sepultura.

DEPOIS de Marquinhos, agora o deputado Jerson dissipa as dúvidas sobre os gastos de deputados com propaganda. O presidente da Assembléia foi claro: cada deputado é responsável - porque é ele quem banca seus gastos.




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