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Leia Amplavisão, por Manoel Afonso

Manoel Afonso - 16 de novembro de 2012 - 13:10

COMPETÊNCIA Imprescindível vencer desafios para se ganhar eleições. Obama anistiou os filhos de imigrantes ilegais e os juros dos empréstimos estudantis, além de estender os benefícios do seguro saúde à classe média.

OBAMA Com sua família acrescentou algo novo ao nosso imaginário popular. Rompeu o estereótipo de “felicidade na propaganda de margarina” onde só brancos/bonitos tem vez. Aí acabou contagiando até os menos favorecidos do Brasil.

NO BRASIL Assim como FHC eliminou a inflação com o Plano Real, Lula estendeu os benefícios dos projetos de inclusão social. Ambos tiveram o reconhecimento nas urnas e se reelegeram. Agora, Dilma trilha o mesmo caminho.

AS URNAS mostraram o eleitor indiferente a certas questões que envolvem o universo político. O caso mensalão provou isso. O PT saiu ainda mais fortalecido das urnas. No fundo, no fundo, o eleitor acha que os políticos se nivelam por baixo.

E MAIS... Apesar da violência, caos na saúde, o brasileiro está satisfeito com o momento atual: tem emprego, crédito para seus sonhos e paira um clima de otimismo. Não tem cultura para se aprofundar em questionamentos complexos.

NA CAPITAL As intervenções no sistema viário com a retirada dos trilhos e as novas avenidas urbanizando pontos críticos são emblemáticas e deram à André a fama de bom gerente. Foi o passaporte para ele chegar ao Parque dos Poderes.

NOS EXEMPLOS acima cada governante se destacou em determinados segmentos da administração. Não foi por acaso, mas como fruto de planejamento. No caso de André as verbas federais vieram graças aos projetos por ele apresentados.

NELSINHO aprendeu rápido a receita de André e manteve o ritmo de elaboração de projetos. Aliás, na inauguração da Avenida Duque de Caxias, o ministro das cidades foi claro: o Planalto deu o dinheiro porque havia um projeto convincente.

ELOGIOS Também Lula e Dilma, enalteceram as suas ações na capital pela qualidade de vida e que a ajuda estava condicionada a projetos. Ambos reconheceram a tradição de Campo Grande com projetos perfeitos em todas as áreas.

O PLANALTO – justiça seja feita - não levou em conta a postura partidária de André e Nelsinho. O critério foi estritamente técnico. Vale lembrar: outras capitais não foram aquinhoadas pelo Planalto porque seus projetos foram reprovados.

CONCLUSÃO Todo administrador deve priorizar suas ações com bons projetos tecnicamente que viabilizem a ajuda do Governo Federal. Neste período que antecede sua posse, Bernal precisa e certamente elegerá suas prioridades.

O RACIOCÍNIO Se a União fica com a maior parte de impostos, é justo que patrocine as obras nas cidades. O povo é pragmático: não questiona a origem dos recursos, apenas quer a obra que beneficie seu bairro e região. E ponto final.

BERNAL encontrará o caminho aberto nos ministérios, onde inclusive tramitam vários projetos. Terá o apoio da classe política, independentemente de partidos. A questão é dotar seu governo de núcleo competente na formatação de projetos.

AVISOS O eleitor é sensível no aplauso, mas é frio nas cobranças. É cético ao avaliar os argumentos (desculpas) dos governantes. Quer a solução para ‘ontem’. Guarda as promessas de campanha no ‘freezer’ da sua cachola. Não é assim?

TIRO NO PÉ A declaração do ministro da justiça mostra a ineficiência do Governo quanto ao sistema prisional. Mas não investiu o dinheiro por que? ‘Preferir a morte’ não é a saída. Só agora descobriu o déficit de 200 mil vagas?

A VIOLÊNCIA mostra o PCC mais organizado que o Governo – insistindo só nos gastos com maior retorno eleitoral. Pelo jeito o ministro teme pela integridade de Zé Dirceu, Genoino e Delúbio na cadeia. Provarão do próprio veneno?

PAULO SIUFI Aprendeu rápido o caminho das pedras e aproveitou o espaço como presidente da Câmara. Sua candidatura a AL é certa. Tem um mandato, a profissão e o programa de televisão para tentar viabilizar seu projeto.

BRAVATAS O PT critica o STF. Mas não faz o dever de casa como Governo. O custo Brasil alto; 50 mil homicídios/ano; prejuízo da Petrobras; crescimento anual de 1,5%, os apagões e a baixa produção industrial são males bem presentes.

GRAVE O manifesto do PT ‘coincide’ com as críticas do ministro Tóffoli (lulista) `as decisões do STF. Isso se deve ao fato do Judiciário ser um poder que não se vergou ao projeto de governo do PT de partidarizar a justiça. Só isso.

FOLCLORE Na palestra no TCE, o antropólogo Roberto da Matta lembrou o caso do boizinho; após nomeado funcionário público, recusava os pedidos, fora do expediente, para arrastar os veículos atolados nas estradas. Arrancou aplausos.

CONSENSO Na opinião de conselheiros de vários Estados, com os quais conversei, os futuros prefeitos precisam ter intimidade com as leis que regem a administração. Só boa vontade não bastará. A Lei de Responsabilidade é dose pra leão.

QUESTÃO INDÍGENA CIMI e FUNAI sem interesse na solução. O Governo só fala, mas como pagar o preço justo aos proprietários? Como resolver a explosão demográfica da população indígena? É bom ter um índio como vizinho rural?

“O passado não é aquilo que passa, mas o que fica do que passou” (Tristão de Athayde)

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