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Leia Amplavisão, por Manoel Afonso

Manoel Afonso - 15 de fevereiro de 2013 - 13:45

Leia Amplavisão, por Manoel Afonso

FIM DA PICADA O Governo quer facilitar a ‘importação’ de médicos para interiorizar a medicina. Ora! Temos médicos em número suficiente, falta sim estruturar os hospitais com pessoal, aparelhos e remuneração compatíveis às necessidades locais.


NO BRASIL adota-se de medidas que causem impacto na mídia em situações de emergência. Venham de onde vierem, os médicos estrangeiros não farão milagres e desanimados, logo acabarão se mudando para as grandes cidades.


OS PREFEITOS sabem: a alternativa não é viável. Afinal, qual o nível de formação dos médicos importados? E mais ambulâncias só para despejar doentes nas capitais é medida paliativa. É preciso sim dar assistência de verdade à saúde.


ROTINA Os políticos deixam seus Estados rumo à São Paulo em casos de doença. Sarney por exemplo, não usa a medicina de São Luiz nem para unha encravada. Se eles fogem da medicina local, o que sobra para os pobres mortais?


QUESTIONÁVEL Querem cobrar os gastos realizados nas novas eleições de quem teria dado causa. Pode ser exemplar, mas a medida não está prevista em lei. Trata-se apenas de ato administrativo (convênio) firmado entre TSE e AGU.


A MEDIDA acabará decidida pelo STF, pois é passível de discussão. O artigo 22-I da Constituição inclui também as questões eleitorais no rol da competência exclusiva da União. Teremos assim mais uma batalha se arrastando anos a fio.


E MAIS... No mérito sobre os atos do candidato impugnado vai se discutir também a existência ou não de dolo. Às vezes devido a falta de um carimbo ou uma formalidade qualquer, as contas do candidato são reprovadas. Muito complicado.


‘TERCEIRA VIA’ Ganha força; Eduardo Campos ameaça a aliança PT-PMDB em 2014. Lula acha que contorna o problema dando-lhe um cargo de ministro, mas ele quer solidificar sua imagem nacionalmente pensando no pleito de 2.018.


DÚVIDAS Trocar Temer por Eduardo Campos seria a saída? Impossível. O PMDB está enraizado no poder comandando as duas casas legislativas. A governabilidade passa pelo partido de Sarney e Cia. Neste ônibus os lugares estão ocupados.


DESCONFORTO Gustavo Freire, atual Secretario da Receita de Campo Grande, no rol dos acusados do MPF pela suposta pratica de irregularidades (propinas) na liberação de mercadorias em Corumbá. Aliás, a imprensa tem falado sobre o caso.


PREOCUPA? Por dois aspectos: a gravidade da denúncia e a postura do acusado, cuja defesa tem sido feita pelo prefeito Bernal. Essas questões são pessoais, intransferíveis, exigem indignação nas manifestações de quem é acusado. Ou não?


ABRINDO ASAS Sem quadro, Bernal sucumbiu a ‘disponibilidade’ tucana? Os sinais apontam nesta direção. Mais um degrau do projeto de juntar Delcídio e Azambuja para 2014. Mas os tucanos teriam autonomia ou seriam meros ‘badecos’?


O ENTRAVE tem sido exatamente esse nas conversas iniciais entre prefeito e tucanos. Segundo gente mais próxima, Bernal centraliza tudo por se sentir inseguro nas decisões e isso estaria gerando entraves em vários setores da administração.


AZAMBUJA No fundo ele confia na inércia nacional e desunião do PSDB para 2014. Sem candidato competitivo ao Planalto, o quadro será de ‘salve-se quem puder’, e a liberação será geral nos Estados. Anote aí: quem viver, verá.


EXPECTATIVA André pode ter conciliado os afagos aos netos com os contactos políticos nestas férias. Sua postura ‘light’ diz um pouco disso. Ele sabe: as eleições estão aí, monopolizam mais a opinião pública do que a Copa do Mundo.


FATOR ZECA A sucessão passará também pela Câmara da capital. Se o vereador Zeca bater seu bumbo em defesa da união PT-PMDB, inviabiliza o acerto Delcídio-Azambuja. Quem diria! Política tem disso: o impossível mora ao lado.


DAGOBERTO Não quer o PDT fora da sucessão. O pedido por maiores espaços na administração estadual mostra isso. Mesmo sem mandato ele continua ativo, viaja pelo interior, telefona e não perde o contacto com a direção nacional.


NELSINHO Tem sido visto no Mercadão, nos rachas do Rádio Clube e conversando na rua. Não há notícias de incursões pelo interior em busca de apoio a sua candidatura. Não é refém da lei da fidelidade partidária. Pode trocar de partido.

LAMENTÁVEL Alckmin vetou o projeto que regulava propaganda de alimentos que provocam doenças e obesidade infantil. Assim os outros Estados perderam a força de tomar iniciativas contra a indústria do envenenamento saboroso.


NA CAPITAL de MS foi dado o passo inicial regulamentando a venda de produtos pelas cantinas escolares. Mas a realidade exige medidas mais ousadas para inibir hábitos alimentares nocivos incentivados pela intensa propaganda enganosa.


EXEMPLO Uma garrafa de bebida láctea contém 165 g de açúcar, o mesmo conteúdo de um copo americano de açúcar. Um saco (300 g) de sucrilhos contém 120 g de açúcar, ou seja 40% de açúcar. Cada brasileiro consome 4 kg de açúcar por mês.


LIMITE Outros países já tem leis protegendo a saúde do seu povo, mesmo contra os interesses das indústrias. Aqui tudo é devagar. A Vigilância Sanitária não acompanha os bons exemplos, a classe política se cala, não enxerga e não ouve.


“Hitler foi eleito pela maioria alemã. A maioria pode errar”. ( Eduardo Suplicy)

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