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Leia Amplavisão, por Manoel Afonso

Manoel Afonso - 13 de abril de 2007 - 10:08

MUDANÇAS Finalmente elas tem chances de ocorrer na Assembléia. Um conjunto de fatores marcham à favor de se dar uma nova imagem à função legislativa, até aqui vista apenas como fiel coadjuvante do Executivo.

CLARO que a opinião pública pesa contra aquela adoção de passividade tradicional. A Assembléia deve ter luz própria e atrair a sociedade para o debate quando assim a pauta exigir. Nela ressoa os anseios do povo.

A PRIMEIRA demonstração ocorreu no episódio da Enersul. A Assembléia não foi a reboque do Executivo. Caminhou junto em igualdade de postura e saiu fortalecida. Acho que o caminho é por aí.

DÍVIDAS DO MS. O deputado Jerson já sinaliza que a Casa irá tocar o dedo na ferida na busca da renegociação. Paulo Duarte, expert em números admite: “a nossa situação caminha para a insustentabilidade.”

CULPAR quem negociou a dívida não resolve. Zeca tinha tudo para renegociar mas foi incompetente. Passou batido. Temos que criar canais políticos no Planalto para resolver esse problema gravíssimo.

BARGANHA Lula queria a prorrogação da CPMF e a Desvinculação das Receitas da União. Os prefeitos: aumento do repasse do ICMS e mais verba na educação e saúde. Como se diz: é dando que se recebe.

FRITURA Na reta final da campanha o cabo eleitoral reclama ao Zeca: “ não há material do Delcídio. Assim fica difíci l ganhar.” E o governador serenamente retruca:
“por favor, cuide da campanha do Vander”!

E AGORA? Eike Batista vai reverter o embargo de sua siderúrgica em Corumbá? A imprensa paulista diz que a autorização foi um absurdo e faz previsões sombrias para a ecologia na região. Errou o Evo Morales?

DAGOBERTO Seu parecer anistiando mensaleiros e sanguessugas não surpreende. É pena! Aprendeu rápido o ofício na pizzaria da Câmara. É mais um que confia na falta de memória do eleitor.

NA ASSEMBLEIA O ex-deputado Henrique Dedé (1986/90) lamentando a falta de lideranças na fronteira. Vereador e de olho na Prefeitura de Bela Vista. Não envelheceu. Bom de papo e de música.

“O LÍDER deve estar presente quando as pessoas precisam. Ir a casamentos é opcional, mas ir a funerais é obrigatório. É lá que as pessoas mais precisam de nossa presença.” R. Giuliani (ex-prefeito de N. Iorque)

OS POLÍTICOS sabem: a presença pessoal nos momentos dolorosos marca, reflete nas urnas! No caso de Rudolphi Giuliani, irmanou-se às vítimas do atentado de 11 de novembro e saiu com prestígio em alta.

PREVISÃO Será como estourar pipoca: uma atrás da outra. Talvez nesta semana já tenhamos decisões em Comarcas do interior sobre a perda de mandatos de vereadores infiéis. É muita gente com insônia.

UM COLÍRIO Gostei do que conferi no “Condomínio Alphaville”. O sucesso do empreendimento é aferido pela satisfação dos corretores e compradores. Deu certo em muitas cidades e aqui não fugirá à regra.

“A PARTILHA” Briga de foice ou acordo? Agora que PT e PMDB parecem irmãos siameses em Brasília, tudo pode ficar mais fácil na divisão dos cargos federais no MS.
Como dizem os árabes: estava escrito.

ANDRÉ O italiano não está nem aí para as críticas do “Correio do Estado”. Segue atrás de recursos e cortando gastos. Ao seu favor a opinião pública, o fator tempo e a base aliada na Assembléia.

FLEXIBILIZAÇÃO Com ela a Câmara Municipal quer oportunizar a todo comercio da capital abrir em datas tradicionais. Hoje, só os “grandes” abrem graças a liminares na J. Federal. O projeto segue em debate.

ESPERA AÍ! Deturparam a declaração do prefeito Nelsinho sobre sua candidatura e já criaram fantasias. Ético, ele pretendeu valorizar a manifestação dos companheiros e partido no processo sucessório. Só isso.

GILBERTO KUJAWSKI: O Brasil é o país mais original do mundo. É o único que não tem governo nem oposição. A oposição que já ia mal anulou-se com o haraquiri do PSDB apoiando a candidatura de Chinaglia.

PESQUISA Tese de Ricardo Guedes, do Instituto Sensus, sobre a aceitação de Lula: “O cidadão olha para o bolso e raciocina: pizza por pizza, fico com quem me ajuda. O eleitor pratica a política de resultados.”

VALDIR NEVES Brasília não é para todos! Desmotivado o deputado mostra-se arrependido pela troca que fez. E olhe que não foi por falta de aviso. Nesta semana por exemplo, ele ficou por aqui.

BOA IDÉIA A obra – ao lado da Santa Casa - está parada há tempos e a Prefeitura da capital quer retomá-la transformando-a numa unidade para atendimento de traumas. O Secretário Mandetta otimista com o projeto.

“ESTAMOS ANIQUILADOS”. José Aníbal (PSDB/SP)

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