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Leia Amplavisão, por Manoel Afonso

Manoel Afonso - 12 de novembro de 2010 - 19:54

Amplavisão 713
REELEITO para 5º mandato, o deputado Arroyo é o relator do orçamento do Estado pela 11ª vez. Apesar do bom nível de sua assessoria, ele reconhece que a missão é delicada, atraindo atenção dos colegas e sociedade.
MARCOS TRAD Não quer sua imagem associada à mensagem de capa do jornal “OEstado” sobre suposto mensalão na AL. Aí obteve na justiça o direito de que o diário se abstenha de veicular sua foto associada ao texto citado.
NA SENTENÇA: “é inegável que a mensagem “mensalão na assembléia acompanhada de uma fotografia do deputado estadual passa a idéia de que aquele deputado estaria relacionado ao suposto mensalão, o que por certo causa um prejuízo à sua imagem.”
E MAIS... “...mas associar a imagem de qualquer autoridade apenas por integrar um poder ou órgão público é uma conduta reprovável e que não traz qualquer contribuição ao interesse público de divulgar os fatos...”
A INICIATIVA do deputado Marquinhos e a decisão do CNJ em inspecionar ( nos dias 29 e 30 deste mês) o Tribunal de Justiça-MS, são os dois últimos capítulos da novela que começou com aquele vídeo do jornalista Passaia.
REGRA-3 Marcio Fernandes é fiel ao governador. Igual ao coringa no futebol: disposto a jogar em qualquer posição. Sobre a sucessão da capital já avisou André que topa ir para o “sacrifício”. Como se diz: novo e ligeiro!
NO SAGUÃO da AL as conversas políticas cada vez mais “cabeludas”, mesclando hipóteses, fofocas e suspense. A futura mesa da casa e a sucessão da capital na ordem do dia. Cada futurólogo de plantão com suas previsões.
REPRISE Pedrossian ignorou os sinais das urnas, insistiu e dançou. Zeca caminha para o mesmo precipício. Vai enfrentar André para o Senado em 2014. baseado na votação que obteve agora? Ora! Cada eleição é um quadro diferente.
POLÍTICO não pode se fiar na votação anterior quando concorreu em cargo diferente. Em 1998 Juvêncio chegou ao Senado com 384 mil votos; em 2006 obteve apenas 8.267 votos para deputado estadual e foi pra casa.
CARMELINO obteve (1998) na capital 107.733 mil votos ao Senado. Em 2.000 obteve só 13.925 votos para prefeito da capital. Teruel obteve 94 mil votos para prefeito em 2008 e agora só 16.804 votos em todo o Estado.
A INTERNET, que já mostrou força neste pleito explorando o “caso Rigo”, deve merecer mais atenção da classe política daqui pra frente. Está mais que provado o poder de fogo devastador desta nova arma da comunicação.
ALERTA Computadores, filmadoras e a parafernália tecnológica está cada vez mais ao alcance de todos devido a queda dos preços. Qualquer garoto dá show nesta área e a comunicação virtual quebrou preceitos e tabus.
NOVOS TEMPOS? Parece que sim. Entidades de Chapadão do Sul criaram uma ONG só para fiscalizar os gastos da Câmara Municipal. Com a amparo legal, a vereança virou um bom negócio para os “representantes do povo”.
NUNCA é demais repetir as manobras da vereança para triplicar o salário por aí. As mais conhecidas: nomeação de “aspones”, “congressos” e viagens “oficiais” com reembolso das despesas através de notas fiscais “generosas”.
A CAPITAL é um dos destinos preferidos dos vereadores. Juntam o útil ao agradável: vão a AL, fazem compras, visitam parentes e ainda ganham por isso. Todo santo dia tem vereador do interior circulando pela Assembléia.
O EPISÓDIO de Dourados mostrou bem o desprezo pelo cultivo da honra e caráter da maioria de sua vereança. Portanto, essa iniciativa de Chapadão acabará sendo copiada por outras cidades. Cruzar os braços e só reclamar não resolve.
MEMÓRIA Carioca, neto de europeus, pele/olhos claros contrastando com a cor de cuia dos cuiabanos. Vicente Vuolo venceu a tradição e a eleição, governando Cuiabá de 1962/66. Aí virou deputado federal duas vezes e senador.
O NOVO tem direito de ousar na política. Quantos deles não venceram eleições contra os velhos barões! Com a mídia atual é fácil tornar um candidato conhecido. Difícil é reverter a imagem desgastada de político veterano. Não é?
CUIDADO: é preciso atentar para os predicados do novo. A ambição financeira pode se sobrepor ao idealismo de servir à sociedade. Aí teremos mais aventureiros querendo se servir da representação popular. É o caso do Artuzi.
SARAIVA O vereador da capital foi a tribuna para dizer que é contra a propalada fusão de seu partido (DEM) com o PMDB. Ao invés de fusão, lembra, o partido deve afiar o discurso, organizar-se melhor e disputar as eleições de 2012.
ALEULUIA! O Brasil está salvo! Tiririca não é tão analfabeto. Pergunto: num país em que analfabeto pode votar, ter o Tiririca como deputado federal está de bom tamanho. Convenhamos : Pior do que tá...não fica.
NO PLANALTO Lula falou bobagens no caso do Enem e acabou pagando o mico. Na outra ponta, Ciro Gomes deve ser “premiado” com o BNDES; e a “ficha suja” de gente da equipe de transição de Dilma soou pessimamente.

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