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Leia Amplavisão, por Manoel Afonso

Manoel Afonso - 08 de outubro de 2010 - 18:56


BALANÇO Entre a proposta e a utopia, o eleitorado preferiu a primeira opção. Zeca blefou ao desafiar André para o debate. Não havia nada de novo no discurso de Zeca, que sofreu o efeito bumerangue do mote “respeito por você”.
FRACASSARAM as tentativas de colar Zeca à imagem de Lula e de engajar Valter Pereira à campanha. Lula não conhece nossa realidade e o senador, sem grupo político, não tem densidade eleitoral e muito menos carisma.
POR FIM, usaram o vídeo de Rigo para tentar contaminar a candidatura de André, mas esqueceram que a imagem do governador é muito forte. O eleitor equilibrado soube separar fatos e personagens deste cenário conhecido.
ENTIDADES e sindicatos foram usados como instrumentos nas manifestações na AL e repartições. O velho filme! A novidade foi a Acrissul; a opção pessoal de Chico Maia por Zeca colocou a entidade numa posição contraditória.
LEMBRO: Com a posse de Chico, André revelou-se parceiro, investiu na reforma do recinto do “Parque” e recapeou o asfalto. Mas a postura de Chico provocou rachaduras profundas nesta relação com André. Quem viver, verá!
NO PALANQUE petista pouca gente de peso eleitoral. A escolha da vice Tatiana não produziu os frutos esperados, diferentemente de Simone, com DNA político e experiência administrativa bem sucedida.
AS COLIGAÇÕES com o PT ficaram apenas no papel. Na pratica cada qual tentou se salvar, com seus respectivos candidatos aderindo ao esperado voto camarão. O PT deixou de representar “o atalho” para se chegar ao poder.
VERGONHA? Só dois candidatos petistas à AL agregaram a abreviatura do partido ao apelido: Joãozinho do PT, Paula do PT. Antes a sigla era referência de ética, renovação de valores e postura decente na administração pública.
‘GO HOME” Alguns dos derrotados devem jogar a toalha. Caso de Leite Schimidt, tido como estrategista/orientador de Dagoberto e Zeca. Outros...esperam uma boquinha no Planalto em caso de vitória de Dilma.
DAGOBERTO não quer voltar ao Detran e “bater ponto” como procurador. O orgulho fala mais alto. Ao lado de Valter Pereira e Zeca, pedirá votos para Dilma no 2º turno. O trio derrotado não quer largar a rapadura do poder.
A BRIGA pelo comando da campanha da Dilma abrindo nova crise no PT. Ora! Ficou provado o prestígio de Delcídio nas urnas, ao qual Zeca e Dagoberto se agarraram ( papagaios de pirata) para tentar ganhar as eleições.


AS PROJEÇÕES para 2014 estão aí sendo analisadas. Mas as eleições de 2012 terão papel importante no contexto. A sucessão de Nelsinho é uma peça importantíssima neste tabuleiro de xadrez. Nele não há cadeira para amadores.
NELSINHO: saiu fortalecido com as vitórias de Fábio, Marquinhos (PMDB) e Mandeta (DEM), além de diminuir bastante o cacife da candidatura de Dagoberto ( sem mandato e no sereno) com a eleição de Moka.
DELCÍDIO: Os 826.848 votos (64% dos votos válidos) aumentaram seu cacife e coloca Zeca em segundo plano no PT local. Mas a sucessão do Palácio do Planalto poderá levá-lo a repensar posições, inclusive partidária.
BIFFI: Aliado de Delcídio colheu os frutos de seu bom trabalho na área da educação. Já Antônio Cruz vai pra casa com dupla derrota (seu filho), pagando pela sua posição dúbia. Investirá no filho para a vereança da capital em 2012?
DOURADOS: A vitória dos peemedebistas Marçal e Geraldo, além da eleição de Tetila para a AL, antecipa o cenário douradense no pleito de 2012. A disputa interna no diretório do PMDB para escolha do candidato promete!
A MOSCA azul picou o juiz Eduardo Rocha, sonhando em disputar o pleito de 2012. Puro equívoco. Até parece que desconhece a cultura política douradense. A tese de “xerife” não se aplica neste cenário municipal. Calma doutor!
DESTAQUE para o desempenho de Azambuja (122.213 votos); Sergio Assis (42.314 votos) e Hashioka (40.954 votos). As votações de Giroto (147.343 votos), Vander (116.330 votos) e Fábio (82.121 votos) dentro das previsões.
NOVIDADES: Bernal (26.102 votos); Takimoto (23.645 votos), cabo Almi (20.566 votos), Mara Caseiro (19.888 votos); Marcio Monteiro (28.911 votos), Eduardo Rocha (25.423 votos) e Felipe Orro com 25.689 votos.
COLHENDO o plantio. Em 2006 Marcos Trad estreou bem com 35.777 votos e agora saltou para 56.195 votos. Ficou ainda mais forte! Outro que foi bem é Marcio Fernandes, pulou de 9.708 votos para 23.113 votos.
NAUFRAGARAM os vereadores da capital: Marcelo Bluma, Thais Helena, Paulo Pedra e Lídio. Para alguns ainda há chance em 2014, para outros foi o adeus às ilusões. Mas tudo faz parte do jogo democrático, sempre saudável.
DE LEVE... Falei com vários deputados reeleitos sobre a futura “mesa”. Eles descartaram qualquer tese. “Muito cedo” – alegam. Com a saída de Rigo, Londres pode voltar a ocupar o espaço, que aliás, sempre foi seu.

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