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Leia Amplavisão, por Manoel Afonso

Manoel Afonso - 07 de janeiro de 2011 - 10:03

NELSINHO Ao admitir apoiar um candidato fora do PMDB, jogou pedra na caixa de maribondos. Sua declaração enseja uma leitura mais detalhada do atual quadro político da capital, com reflexos diretos na sucessão estadual de 2014.
CAPÍTULO-1 O anúncio recente do Governo nos jornais detalhando critérios nos repasses do ICMS à capital e municípios, foi vista como resposta desproporcional de André às colocações feitas pelo prefeito Nelsinho.
BOMBEIROS entraram em ação e o episódio aparentemente superado. Afinal o prefeito havia apenas admitido a possibilidade de devolver ao Estado a administração de alguns parques públicos, livrando-se conseqüentemente dos gastos.
É PRECISO, porém, atentar para outros aspectos. Nelsinho sonha com o Parque dos Poderes e a eleição de seu sucessor é decisiva. Lança Mandeta (DEM) e estabelece o confronto com o candidato de André, naturalmente do PMDB?
O ITALIANO é um obstinado. Independentemente de seu futuro político, quer eleger o futuro prefeito da capital para cacifar rumo ao pleito de 2014. É nesta bifurcação que residem as maiores dúvidas sobre alguns personagens. Vejamos:
SIMONE ficaria satisfeita com os 10 meses de governo ou já sonharia com o Senado? Nelsinho recuaria, apoiaria o candidato à sua sucessão indicado por André em troca do direito de disputar essa cobiçada vaga ao Senado?
O PREFEITO que não tem raízes profundas no PMDB, tratou de se fortalecer dentro do partido. A reeleição de seu primo Paulo Siufi na presidência da Câmara, a eleição de Fábio Trad e a reeleição de Marquinhos mostram isso.
PERGUNTA-SE: Se for mesmo pra casa, quem será o candidato de André? Tenho ouvido de tudo por aí, inclusive da possibilidade do ungido ser Delcídio do Amaral, em alta nas pesquisas e fortalecido nas últimas eleições.
EVIDENTE que há especulação, maldade e verdade nas mais diferentes análises. Mas se o jogo político é um enigma, é preciso entender alguns sinais, às vezes sem destaque, mas que podem ser decisivos no processo sucessório.
LEMBRO: Sem mandato, após deixar a prefeitura, Nelsinho é o grande e único beneficiado pela lei, podendo inclusive mudar de partido para disputar o Governo. Com quem à tiracolo e contra quem, só o tempo poderá responder.
À ESPERA! Outros personagens de partidos diversos, derrotados no pleito passado, observam na esperança de se aproveitar da situação. Para quem está no sereno, uma eventual cisão André-Nelsinho é interessante. Não é?

O NOSSO leitor está acostumado a entender o conteúdo das “entrelinhas” .Se não tem a chave da porta das soluções, pelo menos sabe quem são os chaveiros deste labirinto. Política é como futebol: se falta unanimidade, sobra discussão.
NO DIVà Na tentativa de se reeleger , excluiu o apelido “do PT”. Virou evangélico e até colocou “irmãos” no seu gabinete. Agora Alex volta à Câmara da capital, mas sem luz própria caminhará (de novo?) ao lado do prefeito.
‘AU REVOIR’ O Hospital Evangélico pronto e a tentativa frustrada de eleger o filho: o saldo de Antonio Cruz na política! Sem ele o PP sobreviverá e a lei da gravidade não será revogada. Cá entre nós: ele extrapolou sua autonomia de vôo.
DESABAFO: Lula não vai tomar simancól? Não vai desencarnar da presidência? Acha que tudo pode? Que faça bom proveito das bebidas que levou em dois caminhões climatizados, mas deixe a Dilma trabalhar em paz.
GENOINO Posava de ex-guerrilheiro, pregou moralidade no palanque de Zeca-Lula e foi pego no “Mensalão”. Caiu a máscara e foi reprovado nas urnas. Agora será assessor do ministro Jobim. E você: daria procuração em branco à ele?
“TRI-LEGAL” Além do bigode e sotaque de Justo Veríssimo, Romero Jucá lembra o bordão “eu quero é me arrumar”. Líder no Senado de FHC e Lula, continuará à convite de Dilma. Quem imaginou que teríamos mudanças, caiu do cavalo.
SEM ILUSÕES Voto distrital, reforma trabalhista e tributária não são prioridade, já avisaram. Os políticos e Governo sem interesse em discuti-los. Dispensa explicações! Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula, Dilma... e nada muda.
A IMAGEM do político é ruim. É ele quem decide assuntos que afetam nossa vida. O ideal seria que ele se preocupasse com nosso bem estar, como fez aquele piloto do Airbus que posou nas águas geladas do rio Hudson. Lembra?
VOLTO a criticar a política do SUS (ignorada pela classe política). Baixaram de R$6.800,00 p/ R$ 6.100,00 os limites com gastos em medicamentos contra o câncer. Aí limita-se o tempo de vida do paciente dependente de remédios.
POLÍTICO não usa o SUS. Opta, como Zé Alencar, pelo A. Einsten e Sírio Libanês. Mas quem já “surtou” no financeiro do Sírio – como o cronista – pode criticar o SUS em relação ao câncer. Imagine o valor da conta do Zé, paga por nós!
INSÔNIA O STF negou o recurso de Zeca para anular decisão do TJ-MS que manteve a denúncia do MP da “farra da publicidade”. Taí um bom assunto para Zeca e Lula conversarem com calma às margens do rio Paraguai. De leve...


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