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Leia Amplavisão, por Manoel Afonso

Manoel Afonso - 04 de março de 2011 - 10:55

SORTE é para quem tem, embora nunca tenha tido obsessão em encontrá-la. É como o sujeito que apostou na Sena sem fazer planos com o prêmio. É o que pode estar acontecendo com o deputado Jr. Mochi, cotado para o TC.

MOCHI tem 45 anos, prefeito de Coxim - 1996/2004 - secretário do diretório estadual do PMDB. Simpático e equilibrado na vida pública, sem arestas, é gente de confiança de André. Outra vantagem: é advogado competente.

A ESCOLHA de Mochi acomoda e até sepulta a polêmica da vaga deixada por Marun, com Youssif assumindo na AL. Na outra ponta, Marcio Fernandes seria “nomeado” representante de Coxim e região, em substituição a Mochi.

POLÍTICA é a arte de buscar soluções. Quando muitos apostavam em rachaduras na aliança PMDB/PSDB, ocorreu a morte da Conselheira Celina. Agora, será possível acomodar interesses políticos e garantir a governabilidade. Não é?

VELÓRIOS Atraem políticos e poderosos, uníssonos nas velhas reflexões sobre os valores e a fragilidade da vida. Mera retórica! Na novela vida real eles continuam os mesmos e insistem em ignorar: a morte é democrática, não discrimina!

PROVAÇÃO Os olhos da opinião pública focaram o velho Wilson, que chorou com o coração derramado e silencioso a perda da filha. Aroeira, ele agüentou firme! Enterrar filhos contraria a ordem natural da vida, arranca um pedaço de nós.

OPINIÃO de um empresário no velório: “Não se pode duvidar da capacidade eleitoral do governador André. Ele vem provando isso. No último embate derrotou Dilma, Zeca e Dagoberto, além de eleger Moka ao Senado. Esse italiano...”

REPERCUTE bem a presença de Fábio Trad na poderosa Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e a manutenção de Marisa na vice-presidência da Comissão de Educação do Senado. Especialistas, preenchem os requisitos!

DELCÍDIO não escondeu ao cronista na noite do velório na AL: “Sou contra a decisão do TSE: prioriza coligações e prejudica os partidos. A judicialização no Legislativo, que é independente, é inadmissível. Vamos continuar reagindo”.

RINALDO Sua postura comedida em plenário, acaba sugerindo a comparação com o então deputado Valdir Neves, aguerrido e lépido. Depois deste susto nas urnas, será que ele muda ou continuará limitado aos segmentos educação e religião?

O PLENÁRIO é o espaço sagrado onde o deputado expõe suas idéias e conceitos sobre temas diversos, como os romanos no famoso Senado. Paulo Duarte, por exemplo, ocupou de forma ativa esse espaço e colheu dividendos. Certo?



O PROBLEMA é velho: do alto de seu mandato, poucos são os políticos que ouvem opiniões. Vários ex-poderosos admitem: pecaram ao insistir no estilo personalíssimo e encurtaram a carreira política. Agora... a Inês é morta!
A GENTE está sempre questionando a relação dos políticos e seus assessores. Os primeiros acham que sabem tudo, os segundos, na sua maioria, não querem contrariar o chefe para garantir o emprego. O pior é que o quadro não muda!
EM BAIXA A Veja da semana passada mostrou: Zé Carlos Bumlai perdeu o prestígio no Planalto. E mais: mostrou que o amigo do Lula fazia ‘loby’ usando essa relação com Lula. Aliás, o ex-presidente não deu um pio sobre o caso. Amarelou?
HIPOCRISIA! Esse fato e tantos outros provam que o Governo Lula não esteve “acima de qualquer suspeita”. Como nos anteriores, aconteceram maracutaias. Mas o nojento foi tudo isso embalado com os discursos “moralistas” de Lula.
PREVISÕES: Não haverá eclipse solar e a terra não tremerá só porque o Antônio João deixará o PTB. Brincalhão ingênuo, confunde poder de imprensa com prestígio político Ora! Ex-suplência de senado não garante votos. Mas ele não aprende...
A PROPÓSITO Vitoriosos na iniciativa privada, alguns empresários sonham com o “cavalo arreado” rumo ao poder. E morrerão esperando! Imagine se os políticos vão fazer isso? Não estamos no MT e aqui não tem Blairo Maggi.
O POLÍTICO paga um preço alto pelo poder. A relação com o eleitor é desgastante, exige sacrifícios e dedicação por anos a fio. O sonho é conseguir tomar conta da caneta. Agora, abrir mão em favor de um “estranho do ninho” é difícil!
BERNAL Continua acordando de madrugada! Voltou de Brasília contente com o ouviu de Francisco Dornelles quanto aos rumos de seu partido aqui. Depois de ouvi-lo ponderei: “Cuidado: Dornelles é mineiro e sobrinho do Tancredo”.
CASO de se perguntar: o partido não deve ficar nas mãos de quem tem mandato, porque conseguiu se eleger e tem representatividade? No caso do PP, quem mostrou ter prestígio nas urnas foi Bernal. Antônio Cruz é passado.
SIMONE em alta, ocupando espaço no Governo. Na solenidade de entrega de viaturas policiais isso ficou claro. Alguém observou: Isso não acontecia na época do Murilo, que quase sempre chegava atrasado aos eventos desta natureza.
OTIMISTA! Papo proveitoso com o Edil. O atento vice prefeito da capital mostra que o PMDB está forte e unido. Numa ponta o governador André, na outra o prefeito Nelsinho. Edil cita nomes e números convincentes em sua exposição.

NO BRASIL...SEMPRE É CARNAVAL!


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